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quarta-feira, 25 de março de 2015

Como quem faz amor [013]


Não canto, nem escrevo,
a palavra molhada no pranto,
o poema pensando que morro.

Ajusto, concebo,
o canto a seduzir os meus versos,
a forma como quem faz amor.

Procuro, navego sorrisos,
fortuna do ter,
na vida pensando-me eterno.

Conquisto, como a tocar,
palmo a palmo
cada letra do teu corpo de mulher.


2 comentários:

saudade disse...

Lindo.... Querido Jaime, de facto alguém escreve como quem faz amor....
Saudade

Fá menor disse...

Fazer amor devia ser sempre um poema...

Beijinhos.