Trago em mim,De ti por todo o lado,As mulheres que nunca tive.És porcelana a palpitarMolhada em vinho inabalávelQue se alastra no meu rosto.Trazes em ti,De mim em toda a parte,Homens vários que sou e jamais dei.Sou embriagado na verdadeComo quem ceifa searas com um gestoQue junto ao chão dos nossos eus.Tudo somado,À vela dos arranjosE das mil combinações realizáveis,De ti em mim e vice-versa traduzidos,Da nossa gesta irrepetívelDe vinhos e searas, somos nós.
E os dois formar um só.
ResponderEliminarComo o outro: "Trago em mim todos os sonhos do mundo".