Até que o teu corpo claro me abrace leão,
enquanto as nossas mãos
voam através das paredes nas asas do beijo original,
temos os pulsos atados em brando lume de sol
pelos sóis que ainda faltam.
Enquanto espero,
vou fazendo cruzinhas num calendário de
prisioneiro,
emoldurando em chamas de saudade
o cintilar de cada noite numerada
à medida que as tuas asas te aproximam do
ninho.
Mas nesta espera de pulsos, cruzinhas e
ninhos,
descobri que as noites não são escuras
porque tenho um calendário pendurado na parede
onde, todos os dias,
acredito que não farei mais cruzinhas.
Bom dia Jaime
ResponderEliminarNo calendário da vida não é preciso fazer cruzinhas basta viver, extrair os bons momentos e ser feliz.
Poema belíssimo!
Um ótimo dia para você
Um abraço
Quantas Saudades de te ler.... de certeza que deixaras de fazer cruzinhas nesse calendário de prisioneiro..... pois vais em vez disso escrever poemas maravilhosos....
ResponderEliminarEspero que tenhas tido umas boas férias....
Beijo de....
Saudade
E se o Jaime está de volta... aqui deste lado, também não faremos mais cruzinhas, no nosso calendário...
ResponderEliminarBom tê-lo de volta... esperando que as férias tenham sido excelentes e retemperadoras...
Bastante inspiradoras, certamente o foram... a avaliar pelo post do regresso... lindíssimo poema!
Abraço! Passando por aqui... sempre que a Net possibilitar... ainda nas próximas semanas... para espreitar as novidades...
Ana
Pois então, Jaime, esqueça as cruzinhas que marcavam distância e agora,
ResponderEliminarse embriague de amor.
Amei!
Beijos!!!
Porque a luz está sempre presente...E caminhamos sempre à sua procura...
ResponderEliminarAinda bem que está de volta...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Que lindo poema! Parabéns nobre poeta. Amei aqui e a visita
ResponderEliminarno meu cantinho. Boa noite.
Olá Jaime!
ResponderEliminarDesculpe só responder agora à sua amável visita, mas tenho estado ausente do meu blog, e ainda estou, mas voltarei em breve.
Gostei muito dos poemas que li por aqui. Parabéns!
xx
Nas imagens fantásticas na exuberância desta poesia , creio que estas "cruzes" não passam de símbolos que dão mais luz a esta expansão de beleza poética
ResponderEliminarBeijinhos , Jaime
Rsrs Muito bonito. Gostei, Jaime. Beijos!
ResponderEliminarOlá Jaime :)
ResponderEliminarA esperança do reencontro,
nos fortalece, e faz com que as
noites sejam menos escuras e longas.
Beijos!
Às vezes saltamos para fora do calendário para preservarmos a fragilidade dos dias... Gostei do poema.
ResponderEliminarUm beijo.
calendário ou diário de prisioneiro do amor que com a chegada da amada as cruzinhas se apagarão, dando lugar ao amor.
ResponderEliminarbeijo
:)
este poema trouxe-me a sensaçao de prisao de estar preso...
ResponderEliminarQue as férias tenham sido boas...!
ResponderEliminarpara continuar a escrever as suas belas poesias.
Para quê assinalar o tempo...
Não há como deixa-lo passar...
Como um manso rio de águas claras que vão ter ao mar...!
Beijo
Olá amigo Jaime...é bom o ter de volta para ler as tuas belas poesias
ResponderEliminarBelo poema...
E quem espera sempre alcança,mas por vezes,pelo caminho se encontram espinhos,mas,há sempre a esperança.
Bjo
Sublime prisão.
ResponderEliminarversos de sentir.
Abraço.
Lindo poema Jaime.
ResponderEliminarAs férias foram boas?
E que tal tentar palavras cruzadas ?
Bjocas
Olá Jaime, adorei este teu poema de amor e saudade. fazer cruzinhas um calendário de muitas vidas. É preciso acreditar...Boa semana e beijos com carinho
ResponderEliminarVivendo na esperança que o amanhã tudo irá se rosolver.
ResponderEliminarTrazendo pra nossa vida real...´´E sempre assim!
Muito lindo!
Muuuito obrigada pelo carinho da visita!
Bjos e boa noite!
A espera é sempre longa quando o motivo dessa espera é importante e as cruzinhas la vao sendo feitas na esperança de que os dias passem. Depois esquecemos as cruzinhas e deixamos o calendário de lado pedindo ao tempo que prolongue o reencontro , parando . Mas ele não nos obedece, amigo e com certeza voltaremos ac calendário e às cruzinhas. Bela poesia, como sempre! Parabéns e obrigada por nos proprcionares tão belo momento. Um beijinho e fica bem
ResponderEliminarEmilia
Abençoado final de semana!!!!! Abraços
ResponderEliminarNão ser necessário continuar a fazer mais cruzinhas, é bom!
ResponderEliminarJaime, bom fim de semana.
:) Beijo
Oi Jaime não faço cruzinhas mas adoro um calendário;
ResponderEliminarPor aqui é bem necessário;
Belo poema.
Bom final de semana; e obrigada pela visita lá na casa.
Janicce.
Olá:
ResponderEliminarVim ler.Gostei imenso e já tinha saudades.O tempo vai passando e o calendário nos mostra isso.Que os sois te iluminem.
beijinho doce:)
Abençoada semana, Jaime!!!!!! Abraços
ResponderEliminarGostei muito deste lindo Poema ! Obrigada pela visita ao meu blog.
ResponderEliminarUma boa semana
Ola,meu caro amigo meus cumprimentos pela beleza de sua poesia.Que bom saber que aprecias as musicas de filmes mais antigos ......adoro reviver estes clássicos.Meu grande abraço,SU
ResponderEliminarOlá poeta amigo. É sempre muito bom
ResponderEliminarler a sua poesia. Seja bem-vindo
ao meu blogue.
Um abraço amigo.
Irene Alves
O voo do amor na transcendência das esperas...
ResponderEliminarPoema belo com a tua assinatura!
Alegre com a tua volta, Poeta.
Uma semana com muitos voos...
Beijo.
A espera é sempre dolorosa.
ResponderEliminarGostei do poema:)
Uma boa semana para si:)
a "escravidão" do amor e seus artifícios...
ResponderEliminarbelo poema.
abraço
O calendário da vida... muito belo o poema! Obrigada pelas suas sábias palavras. Boa semana! beijinhos
ResponderEliminarTodos somos um pouco prisioneiros das nossas cruzinhas. Haja quem se queira delas livrar e seja solidário.
ResponderEliminarGostei do poema.
Um beijo.
Quantas vezes somos prisioneiros da vida em prisões sem grades nesse emaranhado de cruzes que serpenteiam à nossa volta.
ResponderEliminarGrata pelo teu comentário no meu humilde cantinho, é verdade já são uns bons anos.
Fica dom Deus
Um bom poema numa ideia original.
ResponderEliminarGostei.
Excelente!
ResponderEliminarEnquanto se espera, há sempre o voo do sonho e este não tem grades!
ResponderEliminarGostei muito!
Bjo, amigo :)
Olá Jaime! Só um pouco mais de paciência, e o reencontro acontecerá. Afinal, quem espera sempre alcança.
ResponderEliminarAbraços,
Furtado.
Prisioneiro do amor à espera de libertação pelo ser amado.
ResponderEliminarBom dia Jaime. De quando em vez navego neste "rio sem margens" e delicio-me entre maravilhosas palavras.
ResponderEliminarGrata por visitar meu blog. ou o meu cantinho, como gosto de o chamar... é o meu baú de sonhos, desabafos, alegrias e tristezas...
Parabéns pelo seu cantinho.
Lindo este calendário de prisioneiro.
Felicidades.
Muitas.
Bom dia Jaime.
ResponderEliminarQue bom que está de volta, também me afastei uns dias, devido a problemas familiares, por esse motivo a demora de vim ate aqui. Um lindo poema,as vezes a vida nós coloca preso a situações, passamos a fazer cruzinhas, com a esperança que esses dias passem voando. Beijos.
Olá Jaime
ResponderEliminarEspero que as férias tenham sido boas..:-)))
Não são necessarias cruzinhas nos calendários, há que viver a vida e cada dia como se fosse o último.
Beijinho
Teresa
Caro poeta,
ResponderEliminarBelos versos, tão ricos de imagens que nos reportam para a singularidade do tempo, das amarras que nos prendem e dos sonhos que nos libertam das noites mais escuras...
Abraço.
Genny
Belíssimo na leveza do voo e do afecto.
ResponderEliminarBeijo
Obrigada pela visita e pelo incentivo. Gostei do que li. Abraço poético.
ResponderEliminarCaros amigos
ResponderEliminarObrigado pelos vossos comentários.
Voltem sempre.
Entretanto, acabei de publicar novo poema.
Espero que gostem.
Saudações poéticas.
E nessas marcas da longa espera...existem rastros de esperanças..o doce sabor do querer...ampliado.
ResponderEliminarabraços de boa noite meus
Nunca deixe que se rompa o véu da esperança!
ResponderEliminarBelo pois!!
Boa noite, amigo Jaime...
ResponderEliminarSomos prisioneiros dessa espera, prisioneiros desses quereres e vivemos, almejando o dia que essas amarras sejam soltas ou em alguns casos, que os nós se apertem mais... Acho que essa nossa espera, é o que nós dá sentido, é o que nos faz vivos.
Beijos, lindo texto, adore