Raro,é atirarmos pedras ao lago adormecido,onde navegamos à bolinade ventos nem sempre verdadeiros.Frequente,é ninguém gostar [nem nós]das ondas que felizes provocamosna loucura mansa do sentir.Dos naufrágios,na espuma fátua dessas ondas reprimidas,nem sequer somos capazes de salvara vertigem do sonho, a desmanchar-se.Acorda brando povo,porque, de brandos costumes,mesmo num jardim à beira-mar plantado,está o inferno mais que cheio.
Abençoado dia, Jaime!!!!!!!!!!! Abraços
ResponderEliminarE como andamos adormecidos... até a avaliar pelas taxas de abstenção...
ResponderEliminarSe não acordamos... é mais que certo, que temos de nos preparar, para bater no fundo... mais uma vez...
Esperemos que a brandura... não se torne numa fraqueza crónica...
Um poema bem pertinente, Jaime!... Para se reflectir...
Abraço! Continuação de uma óptima semana!
Ana
Olá Jaime
ResponderEliminarNão se pode dormir em berço esplêndido não é?
Lindo seu poema
Um dia iluminado e feliz
Beijos no coração
Cada vez mais adormecido, este povo. Entristece-me!
ResponderEliminarBeijinhos, Jaime. :)
Sempre fomos um povo de brandos (mesmo muito brandos) costumes. Já era tempo de nos afoitarmos às pedradas no charco sem medo de que as ondas que elas provocam sejam de nefastos resultados... Um dia, quem sabe, acordaremos...
ResponderEliminarBelas palavras, possam elas acordar este povo e das "brumas da memória" os "nossos pátrios avós" nos lembrem que já demos mundos ao mundo.
Um abraço
Estamos adormecidos, parados no tempo... E nada é verdadeiro...
ResponderEliminarBrilhante como sempre
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Pois é meu amigo Jaime...Somos um povo,mesmo assim,brandos...
ResponderEliminar"Numa loucura mansa do sentir " Adorei esta frase
Bjo e desejo-te um bom fim de semana
Parecemos estar fartos que os ventos nos mintam, e reprimimos qualquer tipo de ondulação forte que possa provocar a grande e decisiva maré.
ResponderEliminarDécadas e décadas de ilusões trazidas à praia, neste país de brandos costumes que a tudo se acostumou.
A Educação sempre adiada,a máxima do "salve-se quem puder" sem qualquer perspectiva de futuro. A letargia geral.
Belo poema, Jaime! A poesia do aqui e agora, que neste caso, pela intemporalidade da grande poesia, se adequa ao agora e também ao nosso passado das últimas décadas.
Gostei muito.
xx
Talvez seja melhor "falar" mais alto!
ResponderEliminarSabe! Está tudo num sono profundo!
Beijinho :)
Então nem sequer somos capazes de salvar
ResponderEliminara vertigem do sonho.
Bela reflexão!Lindo poema.
Beijos.
É verdade, Jaime. Mas é "a tremenda voz de um país calado" que um dia se fará ouvir... Gostei do poema, um grito de alerta.
ResponderEliminarUm beijo.
Jaime, expressou de forma apaixonada, essa questão da passividade de uma nação, aqui, do a outro lado do Atlântico, não anda muito diferente assim, um povo ainda adormecido, diante de tantos mandos e desmandos de um governo abusivo, sofre a "Pátria mãe gentil" e sofrem os filhos...
ResponderEliminarLindo poema, que tenhamos um ótimo fim de semana, beijo.
um poema que é um grito de um povo em estado de letargia...
ResponderEliminarbom fim de semana.
beijo
:)
pelo sonho vamos, meu amigo.
ResponderEliminarhá que agitar as águas paradas e dar asas ao sonho...
belo teu poema.
forte abraço
Gracias por tus palabras en mi blog
ResponderEliminarGracias por compartir tus pensamientos
Olá Jaime,
ResponderEliminarEsta poesia tão bem escrita,
tem a cara do povo brasileiro também...
afinal por aqui, o povo é brando e parece
não 'acordar'...
Ótimo final de semana,
beijos :)
OI JAIME!
ResponderEliminarBRANDO POVO, QUE NEM SEQUER SABE A FORÇA QUE SE ESCONDE EM CADA UM E QUE, SE SOMADAS TORNAM-SE IMBATÍVEIS.
LINDO TEXTO.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Um Povo adormecido mas que um dia vai acordar ! Tenhamos esperança !
ResponderEliminarPoema muito bem construído, tal como é hábito, e de conteúdo sociopolítico. Prefiro-o, noutros temas.
ResponderEliminarBom fim de semana. Abraço.
Como o Jaime é poeta , chama -lhe brado povo , eu chamo-o domesticado , sem garra nem chama!
ResponderEliminarBom fim de semana
Muito bom, Jaime, espelha este sono demorado que nos atordoa. É hora de despertar!
ResponderEliminarUm beijo.
Querido amigo, às vezes, é mais produtivo deixar a brandura de lado...
ResponderEliminarAqui também, temos um povo pacífico demais.
Lindo poema!
Jaime, beijos!
Caro Jaime,
ResponderEliminarA passividade provoca tormentos, muitas vezes irreversíveis.
Tem que se ter uma altivez e um pouco de utopia (sonhos)
para nos responsabilizarmos pelo o mundo, afinal o
mundo é o quintal da nossa vida, precisamos
cuidar deste quintal.
A tua poesia é grandiosa!
Abraço de paz.
Não há muito que se louvar na atuação de um povo onde poucos são os que não se conformam e atiram “pedras ao lago adormecido” porque a brandura de outros os tornam incapazes “de salvar a vertigem do sonho”.
ResponderEliminarEsse país que é realmente “um jardim à beira-mar plantado” e o nosso que se acomodou no “berço esplêndido” onde há muito permanece infelizmente “deitado eternamente”, ainda não conseguiram se munir da necessária férocia para enfrentar os desmandos de governantes tão inoperantes nas questões que ao povo beneficiaria.
Lembrei-me dessa frase de Edward Abbey:
"Um patriota deve sempre estar pronto para defender seu país contra seu governo".
Mas nas condições atuais (daí e daqui) difícil se torna atrair navegantes para as “ondas que felizes provocamos na loucura mansa do sentir”.
E nesta nebulosidade o que resta é continuar... Para onde? Até quando?
Que belo protesto em tão majestoso poema! Parabéns, amigo!
Que cheguem horas felizes no teu final de semana,
Um beijo,
Helena
(O texto convencional (mormente na poesia) é dependente de um contexto para que se possa dilatar as possibilidades de expressão ao invés de nos atermos aos limites impostos pelas sensações do momento. Navego conforme os sentimentos, como forma de descartar emoções por vezes tão negativas. Tens uma excelente percepção, meu querido! Gosto da tua forma de (inter)agir.)
Lindo poema. Acorda meu povo. Um abraço amigo.
ResponderEliminarPovo brando, adormecido... Enganado enquanto dorme!
ResponderEliminarBelo texto poeta! Disse tudo nas entrelinhas... Basta ler, e pensar!
Um ótimo final de semana para você e sua família!
Muito bom o seu poema. Gostei.
ResponderEliminarAbraço.
ResponderEliminarOlá Jaime,
Um belo poema, que dá uma cutucada na mansidão de um povo que jaz adormecido diante de seus sonhos e ideais de luta. A brandura de um povo o leva à subjugação.
O poema se enquadra perfeitamente ao povo brasileiro, que ora se mostra disposto a despertar, mas em seguida veste o manto da acomodação, pois sente-se quase impotente diante dos desmandos políticos. Contudo, um povo unido no mesmo ideal possui força imensurável. Basta acordar.
Ótimo domingo e feliz semana.
Abraço.
Subscrevo totalmente este poema.
ResponderEliminarMas que fez esteve povo estar morto-vivo?
Não sei...
E que espera este povo? Nada de bom...e ele
parece meio alcoalizado, indiferente...
Um abraço de muita amizade,amigo.
Irene Alves
E " neste desassossego " em que vivemos e vamos continuar a viver é difícil dizer a alguém " Vive, mantem o corpo e a alma para sempre inseparáveis, reconciliados " Almas inquietas não conseguem viver sem questionamentos perante o que vai acontecendo neste cantinho à beira mar plantado, agora de brando costumes, outrora bem afoito e até bastante malvadinho e pouco "verdadeiro " na suas tão historiadas conquistas e grandes feitos. " o sonho comanda a vida " já alguém dizia, mas este " brando povo " até do sonho já desistiu. Acordar é preciso porque, receio, um pesadelo nos espera; não sei como vamos saír desta confusão em que o resultado eleitoral nos colocou. Boa semana, amigo. Um beijinho e até breve.
ResponderEliminarEmília
mais um belo poema...
ResponderEliminarOlá Jaime! Mais uma vez, nos presenteias com um belo poema, cujo tema, prefiro não comentar por desconhecê-lo.
ResponderEliminarAbraços,
Furtado.
ResponderEliminarO povo que não acorda...O sonho que se vai apagando e a tristeza que se vai instalando...
Muito belo
Bjgrande do lago
Haverá despertares...
ResponderEliminarBelo poema, noutra direcção.
Beijinho
Hola saludos paso de visita por tu blog como me gusta los poemas que tienes escrito con esto de las traducciones es fantástico que se pueda leer.
ResponderEliminarQue seria deste mundo se existissem somente pessoas brandas? Certamente um caos!!!
ResponderEliminarPara confrontar todos os demônios que nos cercam temos que ser ousados, corajosos e destemidos, caso contrário é o fim....
Um abraço!
http://marciagrega.blogspot.com.br/2015/10/vejamos-o-lado-bom-da-vida.html
Gostei muito!
ResponderEliminarr: Mais vale não dizer do que dizer sem sentido e/ou sentimento.
Obrigada pelo comentário, volte sempre que quiser*
Abre-se mão dos sonhos, abraçando-se o silêncio. E reclama-se através de olhos tristes e cansados. Um caminho que a nada leva.
ResponderEliminar(você me chamou de Evanir, em seu último comentário - rsssss) Abraço.
Boa noite Jaime
ResponderEliminarUma poesia culta que sacoleja a mansidão do povo brasileiro.
Há de ter forças e determinação
ABÇ
minicontista
Linda poesia,onde você nos mostra um alerta para que o seu povo acorde e aqui no nosso Brasil o povo já não está tão adormecido como as ondas que chegam à beira-mar quebrando-se mansas,pois a corrupção deixa o mar revolto atingindo fragas com ecos estrondosos.
ResponderEliminarAbraços e obrigada pela visita Jaime.
Gostei muito do seu blog.
Carmen Lúcia.
Boa tarde, Jaime...
ResponderEliminarPassando por aqui, ávida por um novo poema...Já comentei esse anteriormente, mas não custa ressaltar, lindo escrito.
Beijos e boa semana para você.
A intervenção, através da Poesia, é extremamente valiosa. Por ela (Poesia) se fazem as melhores leituras.
ResponderEliminarNão posso deixar de felicitar-te pela oportunidade que não desperdiçaste.
Bem hajas.
Abraços
SOL
Caros amigos
ResponderEliminarObrigado pelos vossos comentários.
Voltem sempre.
Entretanto, acabei de publicar novo poema.
Espero que gostem.
Continuação de boa semana para todos.
Saudações poéticas.
também gostei de aqui passar. :)
ResponderEliminarobrigada.
Povo sereno. Cansado mas sereno.
ResponderEliminarUm abraço
Por isso, tantas vezes, prefiro o meu silêncio (http://silenciosameu.blogspot.pt/)
ResponderEliminarBjinhos
Aparente tranqüilidade da maçã
ResponderEliminarprestes a despenhar-se no charco.
Podre.
Sem que alguém ousasse
ResponderEliminar(comê-la)
Fruto do pecado
o povo foi avisado!...