Contra
a vontade
dos
que permanecem a cavalo
do
poder despótico sobre a fome e a pobreza,
a
revolta descalça dará frutos,
mas
somente muitos mortos depois.
Ainda
que ensanguentadas,
vencerão
a verdade e as sementes
das
plantas que trarão a paz,
vencerá
a insurreição do querer renascer
sem
olhar às incertezas do viver.
Já
que os punhais geram punhais,
que vençam
as flores
a dissolver
a tirania que estrangula o povo
na
míngua de mesas vazias.
Em
qualquer caso, vencerá a liberdade
de um
povo que decidiu ser livre,
porque
não tem voz nem pão que lhe valha.
© Jaime Portela, Maio de 2019
Um alto preço a custa da liberdade. Linda poesia,tema super atual e pungente! abraços, lindo fds!chica
ResponderEliminarNão há como parar a história, pois não? Gostei do seu poema.
ResponderEliminarBeijo
Um poema poderoso! Adorei *-*
ResponderEliminarContinuação de boa semana
Um poema muito bonito!!
ResponderEliminar*
Esvoaçam sentimentos, névoas do destino
Beijo e uma boa noite
Aplausos para o seu poema:))
ResponderEliminarHOJE, DO NOSSO GIL ANTÓNIO :- Ondas de Amor
Bjos
Votos de uma óptima noite.
Um texto forte e reflexivo, amigo poeta . "Já que os punhais geram punhais,
ResponderEliminarque vençam as flores
a dissolver a tirania que estrangula o povo
na míngua de mesas vazias." Meu Brasil aqui descrito. Parabénspor mais um belissimo trabalho, Jaime. Obrigado pelo constante apoio. Grande abraço. Bom resto de semana.
Uma ode à liberdade.
ResponderEliminarUniversal!
Aquele abraço, bfds
Aplausos para um belo poema!
ResponderEliminarBom fim_de_semana
Gostava que a luta pela liberdade fosse sempre assim!
ResponderEliminar"Que vençam as flores". Um hino à liberdade, meu Amigo Jaime.
ResponderEliminarUm beijo.
Sim, que vença a liberdade....
ResponderEliminarPoderoso...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Um poema forte, incisivo, veemente; um apelo à paz e à concórdia, a lembrar a quem o lê o poder da harmonia e da beleza que as flores expressam, ao contrário da manutenção doentia, até um dia, das hegemonias sangrentas.
ResponderEliminarCircula hoje a notícia de que o "leader" da Coreia do Norte reduziu para 300 gramas a ração de subsistência dos cidadãos do país. A ânsia de poder é uma espécie de antídoto para a paranóide perda precoce da auto-estima, face ao redutor esboroar do universo simbólico - tal como acontece no âmbito das redes virtuais (ditas sociais) -, universo aquele com o qual nos identificamos, já que ergue, desde o berço, o constructo (in)seguro das equivalências significativas.
Um abraço, amigo Jaime. Um óptimo e repousante fim-de-semana.
Belíssimo poema amigo Jaime.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Lindo poema a liberdade!
ResponderEliminarQue vençam sempre as flores.
Que nenhum preço seja pago por isso.
Feliz final de semana
Vou aplaudir em pé pelo belo poema!
ResponderEliminarR.Sem duvida que a cidade de Viana do Castelo é linda.
Bjs. Bom fim de semana.
A crueza da verdade.
ResponderEliminarGrata por a ter dito sem eufemismos.
Abraço, Amigo.
~~~~
A resistência podendo ser dolorosa é, por si mesma, a liberdade que a gente sente dentro do peito.
ResponderEliminarUm belo Poema de intervenção. Parabéns.
Abraço
SOL
Boa tarde Jaime,
ResponderEliminarUm poema lindo e livre!
Beijinhos e bom fim de semana.
AIlime
https://saboreioanatureza.blogspot.com/
ResponderEliminarOlá amigo Jaime!
Um belo e interessantíssimo poema.
Gostei mesmo muitíssimo.
Beijos e continuação de um ótimo fim de semana,
Luisa
Um poema tocante e belíssimo, um hino à liberdade.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
¡Hola Jaime!
ResponderEliminarHoy tu poema no nos habla de amor, nos habla un tema que al mundo entero afecta, guerras violencia de toda clase, y luego los desastres naturales que nadie puede evitar.
Pareciera que el mundo se deshace sin remedio a corto plazo.
Siempre es un placer leerte, aunque hoy sea un poema profundo para una reflexión también profunda, gracias.
Te dejo mi inmensa gratitud y estima.
Un brazo y se muy, muy feliz.
Jaime este seu poema com tanto esmero elaborado certamente servirá para muitos povos nos dias que correm, como teria servido aos povos de tempos findos de tanta parte do mundo, como também haverá de servir para os povos e tempos bem além do tempo em que vivemos.
ResponderEliminarUm poema cáustico, mas realista. Parabéns ao poeta.
Um ótimo domingo, amigo Jaime.
Grande abraço.
Pedro
ResponderEliminarBela reflexão, meu caro!
A liberdade é muito bos, mas requer sacrifícios.
Beijinhos ;)
Proseando num dia
Caro amigo, Jaime!
ResponderEliminarUm poeta e seus diversos olhares...
"a revolta descalça dará frutos,
mas somente muitos mortos depois."
Preciso dizer algo?
Um abraço e ótimo domingo a todos!
Jaime, Quando 'o povo' decide
ResponderEliminaras coisas acontecem.
Belissima postagem.
Bjins
CatiahoAlc. do Blog Espelhando
https://reflexosespelhandoespalhandoamigos.blogspot.com/
«Que vençam as flores"!
ResponderEliminarBem... meu querido amigo Jaime, este poema é SIM um hino à liberdade.
Por todo o mundo há povos lutando contra a tirania, mas o meu pensamento fugiu para Venezuela, onde o povo «sem voz nem pão que lhe valha» busca na rua dignidade e liberdade.
Gostei MUITO!
Beijo, boa semana.
Liberdade, mesmo que tardia! É um direito que jamais deverá ser confiscado. Belo e profundo poema Jaime. Parabéns!
ResponderEliminarAbraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Vozes ao alto na boca das sementes
ResponderEliminarBoa noite Jaime!
ResponderEliminarUm poema muito bonito que gostei muito de ler amigo.
Depois de um tempinho ausente cá estou de volta.
Uma boa noite e uma excelente semana!
Abração.
Pois que vençam as flores, hoje e sempre e que as sementes da Liberdade floresçam a cada Primavera.
ResponderEliminarUm abraço.
Um poema extraordinário, querido Amigo.
ResponderEliminarTanta verdade e tanta força nessa mesma verdade!
Sem dúvida, a maior parte das vezes a Liberdade tem custos muito elevados - vidas que se perdem, famílias destroçadas, punhais ferindo inocentes...
Mas... o poder das flores é muito forte, tal como a vontade do povo, que triunfará!
ADOREI!!!
RE: Quem é que conhece o Engenheiro??? O empregado do café... apenas!
Vamos ver qual a "roupagem" que a autora (que eu não conheço 🤔) lhe irá vestir...
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
OI JAIME!
ResponderEliminarO PREÇO DA LIBERDADE PODE SER CARO, VALER VIDAS, SACRIFÍCIOS E TRISTEZAS MAS, SEMPRE HAVERÃO AS FLORES NO FINAL.
FORTE E BELO TEU POEMA, AMIGO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.bcr/
um eloquente Poema. um perfeito Hino â Liberdade!
ResponderEliminargostei muito, caro amigo Jaime Portela
E que a liberdade chegue a todo o mundo.
ResponderEliminarMaravilhoso meu amigo.
PS - Lamento a forçada ausência, aos poucos vou tentando retomar e chegar aos blogues que sigo.
😉 Abraço
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Todas as conquistas, de um povo... infelizmente... têm sempre um alto preço a pagar... e muitos lutarão... para que outros beneficiem...
ResponderEliminarÀs vezes, penso... que o caso português... talvez seja uma prisão domiciliária... ainda haverá muito a conquistar... mas... outras vozes, lá para os lados de Bruxelas... agora limitam os nossos quereres... e poderes...
Um poema forte e emotivo, por aqui... como já é imagem de marca do Jaime!...
Gostei imenso! Beijinho! Votos de continuação de uma excelente semana!
Ana
ResponderEliminarAMIGO JAIME
desta vez a tua poesia tem a ver com a Liberdade!
Mas a revolta do Povo é cada vez maior...
Tens razão, que vençam as flores
e, estamos no mês de Maio, mês das Flores.
Boa semana
se quiseres espreitar
aqui:
http://pensamentosimagens.blogspot.com/
e, aqui:
http://momentos-perfeitos.blogspot.com/
Bjs, Tulipa
ResponderEliminarOlá, Jaime
É verdade, a Liberdade poderá ter um preço elevado quanto os poderes do mundo tolhem os povos no seu caminhar. Consegui-la cultivando a paz é a nossa esperança maior.
Abraço
Olinda
Um povo que decidiu ser livre, mas preso das suas decisões....
ResponderEliminarvamos seguindo em frente....
Beijo
O preço da liberdade é elevado. A garra de um povo que a descobriu não se mede. resta-nos as sementes lançadas à terra fértil da vontade de vencer, e a flores que nasceram e nascerão em tempos que virão.
ResponderEliminarBelo poema querido amigo Jaime.
Beijo de luar
"Em qualquer caso, vencerá a liberdade
ResponderEliminarde um povo que decidiu ser livre,
porque não tem voz nem pão que lhe valha."
É isso, meu amigo!
Beijinhos.
Muito marcantes os versos: "a revolta descalça dará frutos,/ mas somente muitos mortos depois" e "um povo que decidiu ser livre,/ porque não tem voz nem pão que lhe valha."
ResponderEliminarPor vezes o povo vive adormecido, porque lhe é ensinada a resignação, pior: a ideia de que terão, um dia, a recompensa do seu mal viver. Ainda há muito a fazer para tornar adornar a liberdade do povo com o que ela efetivamente merece!
Abraço!