Nas
dobras dos dedos,
os
montes,
os
vales,
os
joelhos,
despertos
e dobrados.
O
rio do teu mar
a
provocar um desnorte
de
naus
rendidas
às carícias
das
ondas do teu cheiro,
que
me vara.
O
fogo-de-santelmo
a
aproximar-se
e
nós a desejá-lo,
a
puxá-lo,
a
adiá-lo,
a
gozá-lo na fronteira.
© Jaime Portela, Julho de 2019