São
tuas
as
flechas que adubaram este árido solo,
agora
fértil, de onde brotam flores
com
o teu nome colorido nas pétalas.
E
voltei a perceber, como em criança,
como
é importante um sorriso
no
meio da carência
e
como é belo ver a criançada
a
reclamar algodão-doce.
Mudaste,
mudando-me,
e já
nada é consentido ou necessário,
nem
mesmo adoçantes,
para
o sangue de animal selvagem
que
por vezes temos na alma.
© Jaime Portela, Outubro de 2019
E, às vezes é tudo o que é preciso... para vivermos...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Boa tarde:- Sem dúvida alguma que não existe nada mais belo que o sorriso de uma criança, seja ou não dentro de um estado de carência. Muito bonito este poema.
ResponderEliminar.
…… Conheça-me aqui …….
.
^^^ Pensamentos e Devaneios Poéticos ^^^
.
Deixando cumprimentos.
Aplaudo-o pelo bonito poema!
ResponderEliminarBeijo. Boa tarde!
Gosto do poema!
ResponderEliminarBj
Há pessoas que nos transformam. Que nos fazem analisar as coisas de outra perspetiva.
ResponderEliminarContinuação de boa semana
Eu diria que muitas das vezes temos na alma, esse sangue.
ResponderEliminarLindo!
Obrigada pela sua presença lá na casa, que bom que possa de
agradar aos olhos meu pequeno espaço.
Boa entrada de mês de novembro.
PAZ E BEM.
janicce.
Mais um belíssimo poema que nos faz pensar na vida, no amor e na infância.
ResponderEliminarAdorei!
Beijinhos
Boa noite de paz, Jaime!
ResponderEliminarMuito lindo!
Que as pétalas sejam aveludadas e, com carinho, caiam em seu ser por inteiro!
Seja muito feliz e abençoado!
Abraços fraternos de paz e bem
Olá querido amigo Jaime.
ResponderEliminarMudaste, mudando me. Com os teus excelentes poemas.
Beijo
ResponderEliminarÉ bom sermos semente... mas também solo fértil de onde brota a vida!
E temos sempre coisas a aprender com os outros... e também a ensinar!
Assim se vive, em partilha.
Bom fim de semana Jaime
Beijinhos floridos
(^^)
Vigésimo segundo aniversário do meu casamento.
ResponderEliminarComo eu o percebo!
Aquele abraço, bfds
Um belo poema meu amigo e aproveito para desejar um bom fim-de-semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Buon venerdi.
ResponderEliminarÉs dono de um grande talento!
ResponderEliminarDeixo-te um beijinho e votos de bom fim de semana,
Daniela Silva | danielasilva-oficial.blogspot.com
"E voltei a perceber, como em criança,
ResponderEliminarcomo é importante um sorriso
no meio da carência
e como é belo ver a criançada
a reclamar algodão-doce."
Belíssimo poema, meu Amigo Jaime.
Um bom fim de semana.
Um beijo.
ResponderEliminarCaro Jaime
Adorei a analogia cheia de ternura.
Momentos que podem mudar o nosso
olhar em relação ao mundo em que nos
movemos. Um sorriso, uma palavra
amável, um gesto amigo.
Tudo fundamental para o nosso
bem-estar emocional.
Abraço
Olinda
Palavras plenas de amor num poema maravilhoso que toca o nosso coração.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Belo!
ResponderEliminarFlores, sorrisos, doçuras, quem não gosta?
Bom fim-de-semana, amigo!
Beijinhos.
A simplicidade das coisas :)
ResponderEliminarBoa noite Jaime,
ResponderEliminarPassando para desejar bom final semana e me deparo com essa pérola poética de brilho farto.
O poema todo e grandioso, destaco e deixo aplausos!!
"Mudaste, mudando-me,
e já nada é consentido ou necessário,
nem mesmo adoçantes,
para o sangue de animal selvagem
que por vezes temos na alma."
Saudações.
Bonito poema. Bom fim de semana!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Atrevo-me a reproduzir-te:... "E voltei a perceber, como em criança,
ResponderEliminarcomo é importante um sorriso
no meio da carência"...
Que mais dizer?
Abraço
SOL
Quando "o sangue de animal selvagem da alma" é naturalmente doce, os adoçantes não fazem realmente falta nenhuma... O seu poema é belo e doce...
ResponderEliminarObrigada pela visita ao meu blog; é muito simpático da sua parte deixar lá algumas palavras, mesmo não tendo eu nada publicado de novo... A inspiração ultimamente, realmente, não me visita... (passo a redundância)
Oi Jaime!
ResponderEliminarTudo muda, mudamos nós, muda quem nos cerca.
Sem nunca nos faltar um sorriso a receber ou a dar.
Lindo!
Abrçs
Meu caro Jaime, passear e parar por aqui é tornar o momento num tempo sem tempo...
ResponderEliminarPor vezes são momentos de doce magia que aqui leio!
DOCE MAGIA
Apenas pelo toque
nos cinzentos dias
Dás cor à vida
Por tuas mãos
Ingénua idade
Doce magia
...
Um Abraço
Lindo! Mesmo sem adoçantes as palavras melam o sentir. Adorei! Jaime, bom fim de semana e beijos com carinho
ResponderEliminarBoa noite, Jaime. Nada melhor que um sorriso e um abraço quando estamos carentes. Um texto soberbo, como sempre. Grande abraço. Feliz noite.
ResponderEliminarBelíssimo poema. Parabéns poeta. Abcs
ResponderEliminarO amor consegue operar a metamorfose da plenitude interior. Por isso, todos buscam o amor e, até Camões escreveu: "Pior do que sofrer é não sentir nada", e nesta caso extremo somos desapossados da própria alma.
ResponderEliminarUm poema rico de expectativas que tendem para o sublime desfecho desejado. Muito bem construído, caro Jaime.
Abraço e continuação de um óptimo fim-de-semana.
Jaime,
ResponderEliminarLindos versos de uma entrega real.
Hoje vim ler e deixar
Bjins de domingo.
CatiahoAlc.
Eita, fazia um tempão que não vinha aqui alimentar meu espírito com o teu magnífico poetar. Retorno e encontro esta encantadora poesia, fiquei enlevada!
ResponderEliminarBeijos e feliz domingo!
Ainda gosto de algodão-doce.
ResponderEliminarBelo poema.
Abraço
Gostoso ler seus versos.
ResponderEliminarNão te abandona a ternura de criança nem a paixão que no verso se derrama.
ResponderEliminar"e já nada é consentido ou necessário,
nem mesmo adoçantes,
para o sangue de animal selvagem
que por vezes temos na alma."
Magnífico, meu amigo Jaime.
Beijos.
Grande poema, amigo Jaime.
ResponderEliminarE digo-o sem reclamar "algodão-doce".
Beijo.
O amor quando atinge toda a sua intensidade tudo transforma. Belo poema Jaime. Parabéns!
ResponderEliminarAbraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Depois de uma breve ausência (doente), estou de volta. O Gil com muito trabalho, incumbiu-me de vos visitar... Hoje numa passagem rápida. Espero que entendam...
ResponderEliminarHoje, do Gil António :-O amor e a sua ausência
Bjos
Votos de uma óptima Noite.
Que lindo, Jaime, nada melhor do que um abraço, um olhar de compreensão, um sorriso quando estamos carentes! É o carinho necessário.
ResponderEliminarUma boa semana pra você!
beijo.
"Mudaste, mudando-me,
ResponderEliminare já nada é consentido ou necessário,
nem mesmo adoçantes,
para o sangue de animal selvagem
que por vezes temos na alma."
Que bonito, Jaime, gostei especialmente desse trecho final. Um abraço!
Perdoa-me não ter vindo mais cedo. A ausência deve-se a problemas de saúde.
ResponderEliminarHá mais de uma semana que não visito nenhum blog; o teu é o primeiro desde então.
Como sofro de DPOC, de vez em quando aparece uma crise e desaparece a vontade de tudo!
Ainda não estou bem mas já vou estando por aqui...
-----------------
Que é um belo poema já toda a gente o disse, e a maioria há que ser respeitada…
Que mais poderei dizer que ainda não tenha sido aqui (nos comentários…) dito?
Que… ao reconheceres o significado dum sorriso de criança… mostras que conservas AINDA a criança que existe dentro de ti (e de alguns, mas não todos…), o que é um bem inestimável, uma verdadeira bênção.
Não, não me pregaste nenhum susto, até porque, com o decorrer dos anos, o animal selvagem torna-se mais dócil (quase a parecer doméstico 😊) e é mais doce que o próprio mel…
Meu querido amigo, que nunca te falte inspiração, para nosso deleite.
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Muito belo, Jaime.
ResponderEliminarGostei muito.
Abraço, Amigo
~~~
o poder de um sorriso, é tudo ou muito nesta vida.
ResponderEliminaré tanto que até o Poeta se deslumbra.
gostei.
beijinhos
:)
Boa noite Jaime,
ResponderEliminarUm poema lindíssimo!
Tão bom quando observamos o mundo, as coisas, as pessoas com um sorriso, como quando éramos crianças!
Gostei imenso de o ler.
Um beijinho.
Ailime
É bom saber que o poeta não perdeu a ternura.
ResponderEliminarGostei muito.
Beijo
Caro Jaime Portela,
ResponderEliminarum poema de amor, muito belo construído
pleno de ritmo e fantasia.
gostei muito
abraço
É assim, Jaime, há de tudo nesta nossa vida, umas vezes bela, outras, de uma feiura de dar medo; tanto somos capazes de, encontrando uma pedra , parar, olhar com atenção e ficar imaginando o que fará ela naquele lugar, se foi ali que sempre esteve, se o tamanho foi sempre aquele e o que será dela daqui a alguns anos; pensamentos " bobos ", dirão, mas acontecem e é sinal de que não andamos sempre a correr e que sabemos olhar as pequenas coisas; de repente, algo acontece que nos perturba e ficamos de tal maneira " azedos " que não queremos sequer pensar em poesia e muito menos escrever poemas, isto, claro, para quem os sabe fazer, porque para os outros , imaginá-los já seria impensável.; há muita " desordem " no nosso eu " e a inspiração não consegue pôr um pingo de ordem em tamanha desarrumação. Mas, como não há mal que sempre dure, lá vem o dia em que o sol aparece brilhante e o nosso eu se transforma por completo, bastando para isso um sorriso de criança, uma palavra sincera de um amigo, uma caricia, um " miminho " como peço à minha neta para me fazer. Há dias de carência, principalmente afectiva e bastam estes pequenos gestos de atenção para nos convencermos de que valemos a pena e de que há sempre uma criança alegre, brincando no parque e segurando com a sua mãozinha o algodão doce, disposta até a oferecer-nos um pouco, só para nos ver sorrir. Neste mundo tão " desarrumado ", só mesmo as gargalhadinhas de uma criança para nos levantar o ânimo. Pocuremo-las, amigo! Só assim a vontade de fazer poemas voltará. Um beijinho e parabéns! Boa noite
ResponderEliminarEmilia
Uma doce e assertiva declaração de amor... e que nos remete para a pureza de um primeiro amor...
ResponderEliminarPura maravilha poética, Jaime!
Beijinho
Ana