Terão sido as visões,
que assimilámos de tanto observar
as aves a voarem sem medo,
que nos mostraram
o peso dos sonhos.
Com a pedra lascada
e com o sílex na ponta de um pau,
sonhámos com a recompensa neolítica
do coelho que nos fugia
e com a leveza de um corpo com asas.
Agora,
continuamos a sonhar,
mas com o porvir da mudança
e com a dilatação das margens dos rios
que nos correm por dentro.
Mais tarde,
pesaremos o resultado dos sonhos e,
só então, veremos se fomos capazes
de apanhar muitos coelhos
e de voar sem medo como os pássaros.
© Jaime Portela, Dezembro de 2019
Voar sem medo de preferência mesmo em poesia... Bj
ResponderEliminarUm belo poema amigo Jaime.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Talvez o medo nos faça ser mais cautelosos
ResponderEliminarBeijo
Por vezes os sonhos podem ser pesados, mas também podem ser leves, tão leves que nos alegram a alma.
ResponderEliminarLindíssimo poema, muito prazeroso de ler.
Bom fim-de-semana Jaime!
Beijinhos
Que fique bem longe esse tempo de avaliação...
ResponderEliminarPor enquanto, sonhemos! Afinal, somos capazes de voar...
Um poema interessante e engenhoso, que induz a reflexão.
Dias de Dezembro ótimos e agradáveis.
Abraço, Amigo.
~~~~
Uau! Que poema fantástico. Gostei imenso *-*
ResponderEliminarContinuação de boa semana*
Um poema muito interessante! Amei!
ResponderEliminar-
Sonhos perdidos na inocência ...
Beijo e uma boa noite!
Não deixemos nunca de sonhar, muito embora haja por vezes a tentação de desistir.
ResponderEliminarSe não sobrarem coelhos, nem os voos dos pássaros nos visitarem, ao menos tivemos os aconchegos na alma que os sonhos sempre proporcionam.
Beijinhos, Jaime!
Mais um de seus belos poemas, amigo Jaime, que provoca o leitor e a leitora já nos seus primeiros versos, que peço permissão para transcrevê-los:
ResponderEliminar“Terão sido as visões,
que assimilámos de tanto observar
as aves a voarem sem medo,
que nos mostraram
o peso dos sonhos.”
Parabéns ao Poeta!
Uma boa sexta-feira, caro Jaime.
Um abraço.
Pedro
Sonhar enquanto vivo estamos.
ResponderEliminarBom fim de semana. Bjs.
Sonhar, mesmo acordado, é uma das minhas actividades favoritas.
ResponderEliminarAquele abraço, bfds
Temos que continuar que sonhar.... para vivermos...
ResponderEliminarObrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
Os rios que nos correm por dentro é que nos fazem voar sem medos… Magnífico, Jaime!
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
Um beijo.
Magnífico, meu amigo!
ResponderEliminarLamentavelmente eu penso que o peso do resultado dos sonhos não será lindo de ver.
Tenhamos esperança. E bons e inspiradores sonhos!
Beijo, bom fim-de-semana.
grande classe, caro Jaime Portela
ResponderEliminarum poema de elevadíssima categoria.
chapeau! gostei muito
abraço
Um maravilhoso poema, como todos os que já li.
ResponderEliminarUm forte abraço, Jaime!
Boa tarde, Jaime, palavras bem escolhidas para descrever o que diz seu poema.
ResponderEliminarPenso que é necessário sonhar e voar, mesmo que tudo seja onírico.
Existe sempre a esperança de que tudo volte a ser flores, ou pelo menos
aconteça. Grande abraço!
Pretty.
ResponderEliminarDesde os primórdios que o Homem sonha... e só assim "o mundo pula e avança"...
ResponderEliminarO teu belo poema faz-nos lembrar que é necessário não perder a esperança num mundo melhor. Para isso... temos que continuar a sonhar. Talvez um dia consigamos voar...
Desejo bom Fim-de-semana, querido amigo Jaime.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Sonhar já é "(...)voar sem medo como os pássaros."
ResponderEliminarSão os sonhos que nos guiam na caça aos coelhos que nos escapam.
Belo.
Abraço
SOL
Quanto mais pesado é o sonho maior será a perplexidade que envolve o pesadelo de sonhar acordado.
ResponderEliminarMas os sonhos vão e vêm como a pendularidade oscilatória da ligação congruente e progressiva entre o passado e o presente, na senda do sonho do futuro que se almeja.
Bom fim-de-semana.
O sonho comanda-nos. Poema sublime :)) Parabéns :))
ResponderEliminarHoje : Procuro no meu pensamento palavras tuas
Bjos
Votos de um óptimo fim - de - semana
Gosto deste novo estilo e, particularmente, da forma como abordas os temas.
ResponderEliminarBelo poema.
Beijo
E quem dera pudéssemos ser como esses pássaros, Jaime. De certa forma, somos, ainda que sem a incrível capacidade de voar, apesar de que, de modo figurado, voamos, e voamos bem alto quando queremos, inclusive através dos sonhos, esses que sonhamos dormindo e também acordados e que são tão fundamentais para as chamas das nossas forças e desejos de vida se mantenham acesas. Belo poema, um abraço.
ResponderEliminarOs pássaros não sonham
ResponderEliminarmas alguns de nós sonham ser pássaros
Abraço
ResponderEliminarOLÁ JAIME
no próximo sábado dia 14 vai ser o lançamento de um livro de poesia
patrocinado pela Câmara que convidou os Munícipes a escrever poemas
Participei com 5 poemas
A ver vamos como vai ficar o livro
é surpresa.
Não tenho a veia que tens
mas, de quando em vez vou tentando
Sobre a tua e o peso dos sonhos
só posso dar-te os Parabéns
como sempre linda e inspiradora
Há posts novos aqui:
http://momentos-perfeitos.blogspot.com/
http://pensamentosimagens.blogspot.com/
Beijinhos da Tulipa
Boa semana e dias lindos
O medo nos quebra as asas… Olá Jaime. Poema sublime, como sempre. GRande abraço. Feliz semana.
ResponderEliminarInfelizmente, Jaime, receio bem que o preço dos sonhos dos homens... nos custará... a próxima extinção em massa... afinal de contas... também foi graças a uma outra extinção em massa, que a raça humana pôde desenvolver-se... sem fazer parte da cadeia alimentar... dos dinossauros... :-)
ResponderEliminarNo fim... e no limite... a Natureza sempre tem a última palavra a dizer... e acabará por repor o equilíbrio... de que o planeta necessita... com ou sem a presença do Homem... vitima dos seus sonhos... mais inconscientes, pelo menos...
Um formidável poema, sobre uma temática, cada vez mais preocupante... o custo para as gerações futuras... dos nossos sonhos, no presente!...
Beijinho! Feliz semana!
Ana
Não sei, Jaime...sempre me considerei uma pessoa pouco sonhadora, muito realista; nunca fui capz de me imaginar un dia ser isto ou aquilo, ter uma coisa ou outra, assim daquelas só possíveis com o euro milhões; só me lebro de sempre ter desejado ser mãe e fui, dizia que, quando crescesse seria professora e não fui; arrependi-me, mas a culpa não foi do sonho, mas, sim de uma escolha errada. Não pode ser considerado um sonho, claro, mas a única coisa de que tenho medo é de morrer; como diz Gilberto Gil " nao tenho medo da morte, tenho, sim, medo de morrer "e eu acrescentom com sofrimento. Nunca sonhei voar, não qiero ser pássaro, mas, se tenho direito a um
ResponderEliminarsonho, então será veste...que a morte chegue serena e com suavidade me carregue...com certeza não será para as alturas.
Um beijinho, Amigo e, já que estamos nesta quadra, deixemos para as crianças os sonhos que têm tido com o papai noel, descendo de trenó com o saco cheio de presentes.
Lindos os poemas, este e o anterior que, claro, também li. Parabéns, poeta amigo
Emilia
Nos teus poemas dá sempre para voar sem medo...
ResponderEliminarBoa semana amigo
Beijo
Um bonito poema! O ser humano precisa sonhar sempre e voar com “os pés no chão”... Coisa boa é olhar para trás e ver passos que demos com perseverança e com o desejo de crescer.
ResponderEliminarUma boa semana... Muita paz... Abç
A começar a semana com mais um bonito poema!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
É a poesia que nos permite a experiência de sonhar e de voar.
ResponderEliminarE, assim, somos mais felizes.
Um beijo, meu amigo Jaime.
Oi Jaime! Passando para apreciar mais um dos teus belos poemas. Gostei!.
ResponderEliminarAbraços e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
ResponderEliminarCaro Jaime
Uma incógnita, realmente. Do que fomos capazes, já sabemos.
Trabalhar a pedra, fabricar lanças pontiagudas para a nossa
própria sobrevivência. Quando começámos a querer muito
mais que isso, tornando-nos acumuladores gananciosos,
algo se quebrou dentro de nós. E o medo de não conseguirmos
ultrapassar essa tendência é que nos tolhe. O desejo de voarmos
como pássaros caiu por terra como as asas de Ícaro. E o
dédalo das nossas vidas aí está para o comprovar.
Por isso, é urgente que nos reinventemos.
Belo o seu poema, amigo Jaime.
Abraço
Olinda
Sonhemos com, o melhor enquanto arregaçamos as mangas e nos preparamos para lutar por isso. Porque de contrário...
ResponderEliminarAbraço
Esse peso não tenho, pois há muito deixei de sonhar, mas adorei o teu poema. Jaime, bom fim de semana e beijos com carinho
ResponderEliminar