segunda-feira, 13 de junho de 2022

Se nada for feito [409]

 


Recuamos à força dos mísseis

e temos o bem-estar da paz

aguilhoado até à exaustão.
Há ferrões que nos espetam
e em cada pele se respira

a certeza da mentira a oriente
mais a traição de irmãos.
Somos esmagados
até ficarmos destruídos
para glória de ninguém.
O povo é repatriado
não se sabe para onde,
perdemos os nossos mortos
e, se nada for feito,

teremos de aprender que somos

mais um povo sem terra

e o que resta da nação ucraniana.

 

© Jaime Portela, Junho de 2022


29 comentários:

  1. Um poema pela paz. A mentira está a oriente e a ocidente, a nós negam-nos a verdade.
    Um abraço.

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  2. Muito triste o que acontece ... Linda poesia,tão real! abraços, ótima semana! chica

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  3. Deixou-me em profunda reflexão. E o mundo a ver a Rússia a destruir a Ucrânia. A ver morrerem inocentes, crianças, jovens e velhinhos. A verem-se todos os dias infernais massacres.

    E o mundo a sorrir.

    Gostei muito de ler

    Cumprimentos

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  4. Bom dia de Santo Antônio, amigo Jaime!
    É uma lástima que uns homens prefiram mísseis às flores de paz.
    Estamos em guerras inúmeras e não sabemos onde vamos parar.
    Só a Mão de Deus para nos dar um pouco de alívio ao espírito contristado que temos.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Abraços fraternos

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  5. Boa tarde, caro amigo Jaime,
    Um poema de alerta, para o que a violência desta guerra na Ucrânia traz ao povo ucraniano e a todos nós.
    Esperemos que a paz chegue rapidamente, para bem da humanidade.

    Excelente poema!

    Votos de uma excelente semana, com muita saúde
    Abraço amigo.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  6. Uma guerra para glória de ninguém. É um apelo à paz este seu poema, meu Amigo Jaime.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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  7. Una poesia molto profonda e dolorosa. Siamo tutti impotenti, intanto le sofferenze sono estreme. Molto bella la poesia. Buona giornata, Jaime.

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  8. A violência da guerra, o grito de um povo que se perde...
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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  9. Boa tarde Jaime,
    Um poema magnífico que é um alerta a que a guerra só traz destruição e morte.
    Recue-se enquanto é tempo, porque já basta de tanta luta e sofrimento.
    Haja consciência e que a paz dê lugar ao ódio e à ganância.
    Beijinhos e uma boa semana.
    Ailime

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  10. Triste realidade, amigo Jaime! :(

    Beijinhos e boa semana!

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  11. Todos aquellos que no tenemos poder para parar la guerra, solo sufrimos por lo que está pasando, deberíamos lanzarnos a las calles de todas las ciudades, pueblos y aldeas de nuestros países, para gritarle a Rusia que ponga fin a su ataque a Ucrania. Todos podemos hacer algo. En algún lugar hay que comenzar. Lo que me extraña, es que no esté sucediendo cuando vemos que la guerra parece ir para largo.

    Te felicito porque poemas como el tuyo nos hacen despertar y tomar conciencia porque la verdad, se habla menos en los programas de actualidad. Comienza a ser una rutina
    Un abrazo.

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  12. Olá caro Jaime.Triste pintura essa guerra.
    Não se pode sorrir.
    Se alguém consegue esse feito
    Não é humano, é um crápula.
    O que escrever?
    Nada além de pedir o fim dessa ganância sem propósito.
    Bom poema.
    Boa semana.
    Abraço!

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  13. É a ganância do homem sempre em primeiro lugar. É lamentável, mas é a verdade. Belo poema Jaime.

    Abraços e uma ótima semana para ti e para os teus.

    Furtado

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  14. Poema para refletir sobre estes tristes tempos que vivemos... As guerras, hoje vistas dentro das nossas casas em notícias tão reais, nos entristece e nos transmite sentimentos de impotência...Recentemente publiquei o poema "O silêncio e a fúria" em postagem em meu "Baú de Guardados"...a dor sentida é a mesma sua, amigo...
    Grata por sua visita em meu blog, grata por suas palavras, atenção e carinho.
    Beijos,
    Genny Xavier

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  15. Muito bom poema, querido poeta. O mundo atual está de pernas pro ar. Parece que tão cedo não vai endireitar. Ore quem tem fé, pensamento positivo para os descrentes.
    Beijo da sua fã.

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  16. Fuerte y profundo poema. La indiferencia ante la guerra es un crimen. Te mando un beso.

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  17. O bandido que se julga o novo Pedro, o Grande.
    Cretino!!
    Abraço

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  18. Um grito de revolta e um apelo à paz...boa semana...😘

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  19. Boa Tarde JP
    Um poema que nos traz a realidade, dura e crua.
    Vivemos tempos conturbados e dolorosos
    A esperança é meramente o que nos resta.
    Uma boa semana com muita saúde e harmonia.
    Um beijo
    :(

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  20. Es un poema profundo. Y muy reflexivo.
    Un abrazo.

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  21. A realidade, dura e crua :(
    Querido Amigo que este seu, brilhante, poema, pudesse trazer a paz!
    Tenha uma semana feliz.
    Beijinho

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  22. Corta o coração!...
    Pedro, o Grande II, está louco!

    Um poema sentido e eloquente!
    Que a Paz não desonre os milhares que pereceram e tantos que foram torturados...

    Gosto de te ler neste modo de intervenção.
    Abraço solidário.
    ~~~

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  23. E nada vai ser feito, infelizmente, Amigo Jaime, como nunca antes nada se fez e assim continuará. Há quem reze, quem medite com pensamento positivo, esperando que algo de novo aconteça, mas, sabemos pelos livros de história, que o poder e o dinheiro comandam os poderosos. Cá comigo, já nem esperança há; cansei! Agora, vou levando a minha vidinha, que como dizem, " são dois dias ", tentando fazer o meu melhor, sempre muito pouco, perante tantas necessidades e pedindo a essa vida que me dê saúde, pois ela é fundamental. De qualquer maneira, agradeço-te a reflexão que nos levas a fazer, porque há sempre algo que possamos fazer à nossa volta. Desejo-te saúde, a ti e aos teus , Jaime. Beijinhos
    Emilia 🙏 🕊 🌏

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  24. Triste, mas talvez já sejamos todos um povo sem terra.

    Gostei de descobrir este Rio Sem Margens...

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  25. Enganou-se os que pensaram que nunca mais viriam ou viveriam uma guerra!
    Isso é utopia, a humanidade é essa, com suas evoluções e certas virtudes à parte, mas seremos os mesmos, embora com armas mais sofisticadas e com a mesma vontade de matar.
    Também me enganei, mas agora, não mais.
    Muito bom, amigo Jaime!
    Uma boa semana,
    beijo

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  26. Perdeu-se a memória histórica...repetem-se os horrores, "para glória de ninguém"! Profundo poema, meu amigo. Assim deve ser o Poeta.
    Beijo

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