Sou um tumulto
confinado pelas fronteiras
à volta de uma pilha revolta de ideias
que procuram atravessá-las
por todos os caminhos possíveis.
Mas é a quietude do meu ser
que tenta organizar o meu estar
para que toda a energia,
que internamente se agita,
não me transcenda,
não fragmente a minha existência
e não me projete como um foguete
que morre fátuo em fumo e cinza,
ruído sem impacto duradouro no silêncio.
E há sempre algo
que destrói a incerteza dos desejos,
que me arremessa na vontade
de não estranhar que o destino
se revele como a surpresa do poema.
© Jaime
Portela, Junho de 2022
A analise da revolta da condição humana.excelente jaime
ResponderEliminarBom dia sereno, amigo Jaime!
ResponderEliminarAs ideias fervilhando tecem poemas assim que abrem caminhos.
Tenha um dia abençoado!
Abraços fraternos
Gostei! O seu jeito para escrever é notável :)
ResponderEliminarFeliz dia
Amigo, julgo que é bom quando o poema rebenta como um foguete ou quando o tumulto interior se liberta!
ResponderEliminarAgradeço imenso por me ter alertado sobre o spam. Recebi todos os seus comentários no meu email, mas de facto, não apareciam no blog.
Beijinhos
Existe muita gente ( Putin) que bem precisava que um foguete o levasse para bem longe e o fragmentasse em fumo e cinza
ResponderEliminarBelo poema. O meu encanto e elogio poético
.
Uma quinta-feira feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Boa tarde JP
ResponderEliminara quietude do ser
acalma o tumulto
muito interessante!
gostei, como sempre!
tenha uma boa semana com muita saúde.
;)
Que bem desenhadas estas palavras, poema de vida!
ResponderEliminarPor vezes somos assim, um tumulto preso entre fronteiras. Mas há que nos estabelecer limites tantas vezes, para podermos ser mar sereno.
Beijinhos.
O destino pode revelar boas ou más surpresas...mas abrem sempre novos caminhos, novas paixões e desejos...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Sin duda, un poema muy bueno.
ResponderEliminarUn abrazo.
Il tuo stile è straordinario, emozionante ogni volta che si legge un tua poesia. Sei bravissimo, Jaime. Buona serata.
ResponderEliminarOlá Jaime.
ResponderEliminarMuito bom poema.
Boa noite e feliz restinho de semana.
Beijo!
brilhante poema.
ResponderEliminarencontrasem elevado nível poético
Parabéns
fortr abraço
Uma explosão de sentimentos,
ResponderEliminar_energia essa que transcende e o poema reaparece,
aquietando-nos.
Deixando abraços, Jaime
Es importante dejar salir lo que nos atora sin dudas...claro a veces se arremete a diestra y siniestra, pero eso es parte de nuestra forma de ser...nadie es perfecto.
ResponderEliminarSaludos.
Somos " túmulos " , não ainda cobertos de terra, mas, " atafulhados " de ideias, de dúvidas, de perguntas para as quais não conseguimos respostas. Os problemas no nosso mundo são demasiados, as nossas inquietudes são muitas, a nossa pequenez não nos permite atenuar sofrimentos de tantas almas , homens, mulheres e, principalmente, crianças. Guerras, secas, sismos, cruelades de todo o tipo cometidas na chamada " violência doméstica " arrepiam-nos, tiram-nos a serenidade de espirito e é inevitável que não nos questionemos sobre a capacidade que o ser humano tem em cometer semelhantes atrocidades. A natureza também provoca desgraças que acabam por afectar os mais desfavorecidos e perante tudo isto, Jaime, que fazer? Lamentar e dar o nosso melhor . Só assim poderemos aquietar o nosso coração. Um beijinho e um bom fim de semana, com saúde
ResponderEliminarEmilia
Emilia
Jaime, li túmulo em vez de tumulto, mas, acho que não tem importância: a situação está um verdadeiro " tumulto " mas também nos sentimos " túmulos " ainda sem terra em cima, mas neles enterrados em meio a tantos problemas e inquietações.
ResponderEliminarDesculpa a confusão. Beijinhos
Emilia
Profundo poema lo que nos hace daño es mejor dejarlo ir. Te mando un beso.
ResponderEliminarGostei deste excelente e belo poema.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
E se eu lhe dissesse que estamos a fazer OUTRA ronda de testes???
ResponderEliminarAbraço, bfds
O melhor de tudo, meu Amigo Jaime, é a surpresa do poema.
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
Um beijo.
Pois , é bem assim, poeta, no tumulto dos dias atuais, poucos se lembram que é preciso silenciar o mundo interior, fazer pequenas pausas , tanto físicas, quanto mentais. Mas o poeta Jaime com sua escrita prodigiosa vem e nos proporciona esse oásis no pensar e no sentir.
ResponderEliminarBeijo grande, meu poeta.
Lindíssimo poema que adorei ler.
ResponderEliminarOnde a revolta paira no ar , uma mistura de sentimentos.
Tenha um ótimo fim de semana. Beijinhos
Es bueno ser capaz de conducir nuestra propia vida y es la quietud una buena manera de hacerlo.
ResponderEliminarUn abrazo.
PD. Hola Jaime, ví tu comentario en mi correo electrónico, pero no aparece en el blog. Me ha ocurrido en otras ocasiones y no sé por qué. Sé que Blogger anda algo revuelto. Lo siento.
Un abrazo.
Y gracias por tus palabras en mi blog.
ResponderEliminarDentro da nossa inquietude, onde os tumultos nos invadem, há momentos onde a revolta se liberta, dando lugar a estrondosas emoções.
ResponderEliminarExcelente poema, caro amigo Jaime!
Gostei muito.
Votos de um excelente fim de semana com muita saúde.
Abraço amigo.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
E ... ainda bem que há sempre algo!👏😘
ResponderEliminar"Y siempre hay algo
ResponderEliminarque destruye la incertidumbre de los deseos"
Gran verdad ¿por qué será?
Me gustó el poema.
Buenas noches
A vida , uma encruzilhada , vários caminhos e surpresas . Abraços e parabéns pelo belo poetar
ResponderEliminarConquistando a Paz interior, os tumultos não entram nem se acolhem.
ResponderEliminarSupremo Poema.
Parabéns, Jaime
Abraço
SOL da Esteva
Passando por Rio sem margens e sem fronteiras.
ResponderEliminarHai algo no poema que transcende o íntimo e se confunde co prósimo. Não sei bem a quén vai dirigido mas acho que é sublime, de calquer jeito.
Um abraço
A quietude do ser,
ResponderEliminarAmigo Jaime, é paz
Que alenta a alma e nos faz
Seres de luz com prazer
De estar no mundo e viver
Quais seres à semelhança
De Deus e a alma nos lança
Ao mistério da existência
E da morte que é a falência
Do corpo e d'alma a herança.
Parabéns pelo belo poema, amigo. Paz e amor. Abraço fraterno. Laerte.
ResponderEliminarPoema fervilhante de ideias e emoções.
E há um desejo que conter esse tumulto,
esses sentimentos desatados...
Mas não pode, caro Jaime. O poema diz
tudo ou talvez ainda haja mais por dizer.
Adorei.
Abraço
Olinda
Gran verdad!
ResponderEliminarEstamos sempre a atravessar muros e a nos perdermos no emaranhado dos pensamentos, onde as ideias nem sempre esquecem conflitos interiores. Rico e belo poema, Jaime! Abraço.
ResponderEliminarQue bom vir ler te, sempre maravilhosas as tuas palavras. Beijinhos
ResponderEliminarVamos vivendo entre tumultos e calmarias e tantas vezes
ResponderEliminara vida nos surpreende como o poema recém-concluído!
Porém, importante é celebrar o estro e a vida...
Boa semana, estimado Poeta. O meu abraço.
~~~~~~
Olá Querido Amigo Jaime, espero que esteja tudo bem consigo.
ResponderEliminarE na quietude do seu ser, escreve estes estrondosos poemas, intensos e poderosos! Parabéns!
Um beijinho
Os tempos que correm não estão fáceis
ResponderEliminarMas não podemos deixar que os tumultos nos enterrem.
Temos de fazer prevalecer a vontade e acreditar que a vida nos vais surpreender pela positiva.
Abraço e brisas doces **