Quando o amor chora de sede,
há um deserto dentro do peito
e um martelo, impiedoso,
que bate sem trégua na mente.
Há rios que outrora dançaram
que ficam sem peixes
na seca terra da razão,
um leito inóspito
onde o sono e o sonho não espigam.
O vento,
um sussurro cansado,
não traz chuva nos desejos e as nuvens,
em lamento,
carregam apenas uma névoa de dúvidas.
E, no horizonte,
não há sequer a espera nem a esperança
de um sinal de mudança,
há uma parede, uma angústia que não cede
quando o amor chora de sede.
© Jaime Portela, Dezembro de 2024
Intenso quadro trazido na bela inspiração! Coração chorando de sede...Falta então smor... Adorei!
ResponderEliminarabraços, linda semana, chiuca
Quando o amor chora de sede o problema pode não ser o martelo que bate impiedoso, mas sim, a falta desse martelo e das suas batidas, 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
ResponderEliminarEstou a brincar. Amei o poema
*
Uma semana feliz na Paz de Deus
*
Dizem, que os poetas escrevem melhor quando estão apaixonados e vivendo um grande amor; mas seu poema fala de uma época de seca e desamor.
ResponderEliminarFala de uma forma inspirada e bela.
Muito bom meu amigo!
Tenha um lindo dia.
Infelizmente, o amor anda fugidio dos corações da humanidade.
ResponderEliminarPor isso chora. Que o amor entre nos corações gelados dos senhores da guerra.
Belo poema, amigo Jaime! Gostei bastante.
Votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Gostei, como vem sendo costume.
ResponderEliminarBoa semana
Temos que inventar um rio de esperança que nasça perto de quem improvisa a sede para que o amor não chore, Belo, muito belo meu Amigo Jaime.
ResponderEliminarQuel vuoto profondo che proviamo quando l'amore si allontana dalla nostra vita, tema espresso in modo raffinato.
ResponderEliminarBuona settimana e un caro saluto
Nem sempre se consegue derrubar essa parede e soltar a esperança e a Paz....
ResponderEliminarMas temos que ser persistentes e fazer com que seja derrubada para que tudo volte a encontrar a sua voz...
Beijos e abraços
Marta
Olha, essa imagem do amor que chora de sede além de bela é cheia de possíveis significados.
ResponderEliminarExcelente poema.
Havia uma canção lírica, que referia um coração a chorar de dor, mas chorar de sede não é muito melhor, não!
ResponderEliminarHá que descobrir uma forma de saciar essa sede, que encontra um obstáculo na parede da razão que, como bem sabemos, está sempre em conflito com o coração...
Um beijinho amigo com votos de boa semana, Jaime!
Jaime um poema profundo, quando o amor chora de sede temos que levar ele para as águas, para que o amor reviver, tirar o amor do deserto, Jaime lindo o poema abraços.
ResponderEliminarWe are always calms and storms of feelings.
ResponderEliminar(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
💋Kisses💋
Um choro que nos impressiona... e vence.
ResponderEliminarBoa semana.
Um abraço.
Caro Jaime
ResponderEliminarGostei muito deste seu poema.
O alimento para o amor reside na nossa predisposição
para o aceitar e mimar, dedicando-o aos outros. O muro
que se ergue na incompreensão dos seres humanos
fá-lo ressequir e perecer.
Tenha uma boa semana, meu amigo.
Abraço
Olinda
Un placer comenzar la semana leyendo tu bello poema.
ResponderEliminarTe deseo felicidad.
Un abrazo.
Quando o coração chora de sede, "rasgado" pela dor das saudades, o "remédio" é recomeçar!
ResponderEliminarBeijinho e boa semana, Jaime.😘
Olá Jaime!
ResponderEliminarO amor percorre caminhos ingrimes,o leito do rio depende de cada desafio.
Até breve
O amor tem um problema sério: a angustia não pode ser bebida.
ResponderEliminarO vazio permanece em fases sóbrias e depois fica cada vez pior.
Poema forte, de bom grado lido.
Abraço amigo, desejando-lhe uma noitinha sem angústia.
Um poema belo, muito profundo! Adorei
ResponderEliminar.
Abraça se fores capaz...
Beijos e uma excelente semana.
WOW that's a very nice poem, I loved so much.
ResponderEliminarJaime, amigo querido,
ResponderEliminarQue beleza de escrita que
toca a gente enquanto pelo
menos a mim; cala fundo.
Pensar em : (...)
Quando o amor chora de sede";
cala fundo no meu coração Poeta
como o Seu.
Bjins e Abraço em você e em
sua Família.
CatiahôAlc./Reflexod'Alma
Melancólico poema. Es muy duro llorar por a mor. Te mando un beso.
ResponderEliminarOlá caro Jaime.
ResponderEliminarQuando o amor chora, está gritante.
Belíssimo seu poema caro poeta.
Gostei imenso.
Suave semana
Beijo!
Felizmente já há muito que sei o que é a bebedeira da felicidade.
ResponderEliminarAbraço, boa semana
Bom dia Jaime,
ResponderEliminarQuando o amor chora de sede, é porque não é ou deixou de ser correspondido.
Há que não perder a esperança, porque o verdadeiro amor vence sempre.
Magnífico poema!
Beijinhos e uma boa semana, amigo Jaime.
Emília
É " um absurdo " o que se passa no mundo, é um absurdo o que, por vezes ouvimos da boca dos nossos governantes, é um absurdo que sejam seres humanos a criar tamanhos absurdos. É aí temos o amor a morrer de sede, a morrer de fome, a morrer debaixo dos escombros que o desequilíbrio mental dos poderosos provoca. Agora é época de grande solidariedade onde se procura que na noite de consoada ninguém durma ao relento, ninguém passe fome, nenhuma criança fique sem brinquedos e nos lugares onde nenhum rio corre com abundância de água, onde em nenhum deles há um único peixe? Nesses lugares, Amigo Jaime, os mísseis continuarão e o Natal não será sequer uma esperança de dias melhores. Não só o amor, mas também a dignidade humana continuarão a morrer de sede e de fome e o que poderemos nós fazer perante tais absurdos? Infelizmente nada!. Só a indignação nos é permitida, uma indignação que faz de nós seres mais humanos e fraternos. Continuemos a indignarmo-nos e façamos a nossa parte, não só agora, no Natal, mas, sempre! Obrigada, Jaime, pelos poemas que nos levam a reflectir na nossa maneira de ver a vida, no modo como nos relacionamos com o outro e no que mais poderemos fazer para que nos sintamos bem, nos sintamos verdadeiros seres humanos, Aproveito para te desejar um bom Natal, com saúde e alegria junto dos teus queridos. Beijinhos
ResponderEliminarEmília 🎄 🔔
O amor morre de sede e desesperança, eis a dura realidade que , por vezes, nos cabe viver...
ResponderEliminarDo poema gostei muito.
TE abraço, meu amigo, boa semana :)
JP
ResponderEliminarUm grande poema, escrito de maneira sublime, a falar da sede e não é só a do amor, mas as sedes que se vê neste mundo, completamente desorientado.
Que a resiliência e a esperança nos salve.
Deixo um beijo.
:)
Entregaste ao poema o amor e a mágoa. Mais uma obra tua a merecer aplausos.
ResponderEliminarBeijos, meu amigo Jaime.
Bom dia, garoto! Essa poesia é muito tocante. Para mim, ela expressa de forma profunda a dor e a angústia que sentimos quando o amor parece ausente, criando uma imagem vívida de desespero e sede emocional. A descrição do deserto interno e da falta de esperança é poderosa e ressoa com a experiência de muitos.
ResponderEliminarAh, meu amigo, aproveitando para dizer que voltei a blogar! Estou com um novo endereço e, aos poucos, estou visitando os blogamigos. Claro que não poderia deixar de passar por aqui e me deliciar com as suas palavras. Grande abraço e espero sua visita na minha nova página!
Mais um bonito poema que vim cá conhecer.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Olá, como vai? Desculpa minha ausência. Lindo poema. Falar de amor é sempre muito bom. O bom é quando o amor está alimentando e sem sede... parabéns poeta, bjs
ResponderEliminarAh...neste RIO SEM MARGENS, o amor não pode chorar de sede!
ResponderEliminarUm belo poema.
Dias felizes e um beijo
Olá talentoso Jaime!
ResponderEliminarMais um poema que é pura arte. Parabéns! 👏
O problema muito visto atualmente, a falta de amor.
Tenha um ótimo final de dia, abraços! 😊
Olá! Como o amor é importante na vida de cada um de nós! Me lembrei de um personagem de quadrinhos, que eu gosto muito, que respondeu uma questão na escola assim:
ResponderEliminar- O ser humano não pode viver sem...?
Ele respondeu amor e errou, a resposta certa era água.
Um abraço!
Inversossímeis metáforas que nos faz ter sede diante do teu poema. E esse 'deserto dentro do peito' maltrata também.
ResponderEliminarUm hrizonte meio triste,Jaime _ vamos dar um colorido nisso ,meu amigo :))) porque preciso de poetas que mate a minha sede. rs.Um abraço e que venha o novo ano cheio de inspiração. Beijinhos
Alimentar o Amor matando a sede que o toma, é sonhar um rio sem margens que se espalhe sobre o mundo.
ResponderEliminarMagnífico, Jaime.
Parabéns.
Abraço Amigo,
SOL da Esteva
Querido Jaime, un hermoso poema, como siempre nos dejas Poeta.
ResponderEliminarEs una delicia visitarte
╬══╬ Querido Jaime, Te deseo
╬══╬ Un hermoso fin de semana.
╬══╬ Los amigos son un remedio
╬══╬ a la soledad y el silencio,
╬══╬ son el descanso del alma
╬══╬ cuando la agitación de la vida
╬══╬ nos deja sin aliento
╬══╬ Dios te bendiga.
╬══╬ ★ FELIZ NAVIDAD★
Un amigo es como una escalera al cielo
★NOEMI★
This piece powerfully portrays the pain of unrequited love or emotional drought, using vivid metaphors like the desert and dry rivers to convey deep sorrow. The relentless hammer of the mind and the absence of hope create a sense of inner turmoil and emptiness. The imagery of a fog of doubt and a wall of anguish enhances the feeling of being trapped in an emotional void. Heartfelt and haunting.
ResponderEliminarOlá meu querido e talentoso amigo Jaime! Como sempre, encontrei um poema seu bom e reflexivo... Gostei muito! Vim ao seu blog por momentos deixar votos de uma semana bonita, bem-sucedida e calorosa antes do Natal. Atenciosamente!
ResponderEliminarBoa noite, amigo Jaime
ResponderEliminarPassando por aqui, para desejar uma feliz semana, com tudo de bom.
Abraço amigo
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Quando o amor chora de sede, é como se o próprio coração se rendesse à imensidão do vazio, buscando algo que parece distante, mas que é essencial. A imagem do deserto dentro do peito é tocante, e o martelo na mente, incansável, reflete essa luta interna que parece não ter fim. O poema transita entre a dor e a perda, como se o que foi vivo e fluido, os rios, se tivesse secado, deixando a alma sedenta, sem o alívio da água ou da paz. O vento cansado e as nuvens que carregam dúvidas trazem uma sensação de impotência diante do desejo não realizado. É um poema profundamente melancólico, mas que também nos faz refletir sobre o quanto o amor pode nos testar, às vezes, até nos ensinar a esperar, mesmo na ausência. A angústia que não cede é o eco de um sentimento que se recusa a se desfazer, tornando-se um reflexo da resistência do próprio ser.
ResponderEliminarAFAGOS POÉTICOS EM SEU 💗
🐾