respirámos imagens esquecidasda nossa adolescênciae a nossa primaverajá remotaganhou novas cores e limitesna paisagem de aromas de pinhoescutei o teu som inquietoo verdadeiroescoltado por tons de maresiana floresta onde os cantosse escapavam até nóspor entre mil dunas de desejoo sol até ali silenciosoproclamou a minha felicidadefecundada no teu rostonão te abandono e continuareia colar fragmentos de tipersistirei em ver-teem juntar-te em reconstruir-teaté que fiques inteira
Jaime,
ResponderEliminarQue linda reconstrução... Levamos não só pedaços de que nos marcou dentro de nós, como continuamente, tentamos reconstruir e reviver esses pedaços, acho que a beleza, consiste no fato, do que esses fragmentos nos transformou, nessa ânsia de ser feliz... Beijo.
"não te abandono e continuarei
ResponderEliminara colar fragmentos de ti
persistirei em ver-te
em juntar-te em reconstruir-te
até que fiques inteira"
Essa parte me emocionou... tocou fundo... Lindo, Portela. Sem palavras...
Olá, Jaime.
ResponderEliminarMemórias bonitas que justificam a perseverança de um querer.
Uma construção de versos que traduzem a esperança na reconstrução do que foi um dia.
*Obrigada por sua visita.
abraço
25 de janeiro, data deste post, é uma data memorável para mim, em que este teu poema assenta como uma luva! :)
ResponderEliminarBeijinhos, amigo!