quinta-feira, 14 de maio de 2015

Jamais [020]



Jamais
me inquietaria, alvoroçado,
com a chuva açucarada dos teus olhos,
quais gruas
que me alteiam quietudes
num mar de mansas ondas de paixão.

Porém,
não ficam quedas, no teu corpo,
as mãos que enlouquecem quando acendo
o fogo do desejo,
a crepitar,
nos poros que um a um te vou bebendo.

Porquanto,
em mim, do teu sorriso alado,
habita a cidadela que te abriga
na paz fortalecida,
que revejo,
a cada beijo mais enamorado.

 



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