Ontem,
num germinar ponderado,
percebemos a rigidez das muralhas
que em nós acorrentava a coragem submersa
de espelhos sonolentos,
descoloridos de tão ocultos.
Da lua,
pronto engoli a brancura
de braços abertos
ao mar que em segredo de ti se agitava,
a dissolver na areia
a espuma do rio da incerteza.
Navegante,
aparelhei caravelas para te roubar do Tejo,
madraço no balancear azul
do teu espanto de velas enfunadas
pela brisa da descoberta.
Hoje,
em atracagens suaves,
fundeio em ti o barco da liberdade
e beijo as madrugadas
a bordo das tuas mãos enluvadas de estrelas,
rubras e mutantes da saudade
que enche cacilheiros a aproximar as margens
dos rios que nos separam.
Um poema de amor a uma pessoa ou a uma cidade, Jaime?
ResponderEliminarOu às duas?
Aquele abraço, Bfds
Belíssimo , como sempre Jaime.
ResponderEliminarBfs
Bjocas
Que bonito! "..tuas mãos enluvadas de estrelas" \o/
ResponderEliminarHola amigo te recuerdo mi blog de poesias si deseas volver a visitarlo
ResponderEliminarGracias
http://anna-historias.blogspot.com.tr/
sera un placer volver a tener tus comentarios
Besos
E trocam juras de amor.... numa louca descoberta....
ResponderEliminarLindo....
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Tu tens o dom de fazer analogias e versos que encantam.
ResponderEliminarGosto desse navegar. Desse simbolismo lindo marcante da natureza com a poesia.
Incrível mesmo.
Beijinhos estalados.
mais um maravilhoso poema! Amei de verdade.
ResponderEliminarBeijos
Que belo poema de amor, parabéns!
ResponderEliminarAbraços, ótimo fim de semana!
Oi Jaime,
ResponderEliminarQuanta beleza e sensualidade tem seus escritos.
Adorei
Beijos
no coração
Lua Singular
E quando se encontram, tudo fica para trás, os rios são só um detalhe...
ResponderEliminarBeijos...
E as palavras brotam em ti como fruta suculenta...Admiro-te, acredita!
ResponderEliminarQue o verão continue a ser-te propício, para que não nos falte alimento para a alma.
Abraço.
Jaime Portela
ResponderEliminarO poema é abrangente, assim como uma odisseia. Na verdade, a caracteristica é de parece mesmo de historiar algo épico. Gostei!
Abraço
Sob a branca lua, num cacilheiro carregado de sonhos e momentos que a vida não apagou, nas mãos "enluvadas de estrelas", não haverá, com toda a certeza, nenhum rio que vos separe.
ResponderEliminarHá sempre uma ponte que liga as duas margens e uma caravela para fazer a travessia.
Belo poema, querida amigo Jaime. Como sempre uma preciosidade das tuas mãos.
Bom fim de semana
beijo de luar
"fundeio em ti o barco da liberdade
ResponderEliminare beijo as madrugadas
a bordo das tuas mãos enluvadas de estrelas"
Tão belo, Jaime!
Um beijo.
Caro Jaime, este é um daqueles poemas que o poeta cria visando a sua singularidade, penso. Singular e excelente poema. Parabéns.
ResponderEliminarUm abraço.
Pedro
Apreciei todos, mas este é mais belo que muitos!
ResponderEliminarExcelente.
Beijinho
Ah... esse amor de sonhos e loucuras
ResponderEliminarMesclado a naus, ao Rio Tejo e ao mar
É transcendente mais que o verbo amar
E o verbo faz-se em vozes e em figuras.
Ah... esses sonhos, Jaime, onde misturas
Teu Tejo, teu velame e um navegar
Que é mais que universal do teu lugar,
Enxergo as naus com antigas criaturas
Rompendo, a sonhos, o oceano incerto
Por um amor maior que o descoberto,
No sonho de vencer por bem, o mal.
E assim, disse Pessoa, o mar aberto
Fora a se cumprir o que era certo,
O mar imenso ser de Portugal.
Grande abraço. Laerte.
Teus rios não têm margens
ResponderEliminarE não podes acostar.
Não olhes essas miragens
Que só podem separar.
Abraço
SOL
Pienso que es poderoso elgiro dado al poema en los últimos versos y, como si fuera para tí desconocido, los repito otra vez después de haberlos releído:
ResponderEliminarª Hoje,
em atracagens suaves,
fundeio em ti o barco da liberdade
e beijo as madrugadas
a bordo das tuas mãos enluvadas de estrelas,
rubras e mutantes da saudade
que enche cacilheiros a aproximar as margens
dos rios que nos separam.ª
Hermoao poema. Saludos muy atentos y afectuosos. Franziska
Ao mar da ternura todo esse amor depositado marca lembrança amada eternizada na união e jamais na separação...
ResponderEliminarAbraço.
Magnífico poema de amor, amei! Beijos no coração.
ResponderEliminarSem a poesia o mundo seria uma pobreza contínua, ela vem para nos colocar quase em estado de graça, de reflexão, de beleza, de prazer em lê-la. De nos alertar. Vocês, poetas, sabem dizer...
ResponderEliminarMuito bonita, Jaime, um ótimo fim de semana!
Beijo.
É preciso ousar, saltar as muralhas e libertar as amarras para romper as distâncias e termos o sonho (seja ele qual for) nas mãos.
ResponderEliminarBelíssimo e muito bem urdido, este poema.
Bj, Jaime
Rios que separam e aproximam no seu leito poético!!!
ResponderEliminarBom fim de semana
Deslizei nesse mar de ternura que amei demais. Jaime, bom fim de semana e beijos com carinho
ResponderEliminarLrat.
Deslizei nas ondas flamejantes de amor deste rio que não tem margem mas borbulha em espasmos de paixão
ResponderEliminarBeijos
ResponderEliminarVc é poeta, Jaime e dos bons. Belíssimo!
Beijinho.
Oi, Jaime!
ResponderEliminarLindos versos!
A arte de amar e o mar que nos separa... ao mesmo tempo nos leva, naufragamos...
Li e reli, acredite!
Beijos! =)
Boa semana!
Ontem, vim aqui e li.
ResponderEliminarLi e vi que o poeta persiste "sem margens". É dá-se bem no paradoxo do rio que separa e une pois canta amor sem fim, "madraço no balancear azul".
Abraço.
Bom dia amigo!
ResponderEliminarMinha visita hoje é para divulgar o blog da Biblioteca da escola que trabalho EREM DR Mota Silveira. Biblioteca Madre Ódila Maroja, este cantinho especial nasceu recentemente. É um blog voltado para pesquisas nas mais diferentes áreas de conhecimento, já tem postagens de , Matemática, Química, Biologia, Língua portuguesa, Filosofia, Sociologia, Direitos Humanos e outras áreas de conhecimento. Também faço parte na organização e pesquisas das postagens. O link é este, http://bibliotecamadre.blogspot.com.br/ caso deseje conhecer e seguir, será um grande prazer, pois como seguidor e comentarista dos meus blogs, você só engrandece as postagens. Obrigada, tenha um Domingo de muita paz e um início de semana abençoado.
Desculpe não comentar a sua maravilhosa postagem, logo retornarei. Abraços Lourdes Duarte.
Depois de tempos dolorosos... volto aos espaços amigos.
ResponderEliminarPoema de afectos bipartidos entre o mar e o rio... O amor à cidade de Lisboa? Por que não? É uma cidade linda, luminosa!
Mas a última estrofe levanta a dúvida:
'De ternura engalanada no corpo,
semeias os teus olhos multiplicada
no leito sempre aberto do meu peito,
que a chuva dos teus beijos amacia
e onde te deitas ao sol, demorada…'
Quem sabe?
Votos de boas férias!
Abraço
Que todos os barcos rumem a bom porto.
ResponderEliminarBeijinhos, amigo!
JP
ResponderEliminarroubar do Tejo será uma tágide a tua ninfa, e em estrofes carregadas de estrofes bem cerzidas, aqui estamos perante mais um belíssimo trabalho poético.
beijinhos
:)
JP
ResponderEliminarroubar do Tejo será uma tágide a tua ninfa, e em estrofes carregadas de metáforas bem cerzidas, aqui estamos perante mais um belíssimo trabalho poético.
beijinhos
:)
PS : deixo aqui novamente o meu comentário, pois o anterior tinha uma gralha, pelo que peço imensa desculpa.
Parabéns, caro Jaime pelo seu "Os rios que nos separam", um poema excelente. Um belíssimo poema.
ResponderEliminarUma ótima semana.
Grande abraço.
Pedro
Um poema com a tua excelência, inspiração e
ResponderEliminaruma profundidade filosófica que nos
toca na emoção...
Muito belo, caro Poeta!!
Boa semana, Jaime.
Bj.
Lindas palavras!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
Olá amigo, vim agradecer sua visita ao nosso blog da biblioteca. Ficamos felizes e orgulhosa, seja sempre bem vindo! Junto com a prof Lourdes Duarte, criamos este espaço para motivar nossos jovens estudantes a navegar na net buscando bons conhecimentos. Ter pessoas de alto conhecimento como você é um prazer, pois só engrandece o espaço. Obrigada, volte sempre. Seguindo seu maravilhoso blog, sou iniciante na blogsfera, logo voltarei para comentar as postagens. Abraços
ResponderEliminarMagnífico, Jaime!
ResponderEliminarAlegorias muito interessantes.
Dias estivais aprazíveis.
Abraço, estimado poeta.
~~~
Hoje,
ResponderEliminarem atracagens suaves,
fundeio em ti o barco da liberdade
e beijo as madrugadas
a bordo das tuas mãos enluvadas de estrelas,
rubras e mutantes da saudade
que enche cacilheiros a aproximar as margens
dos rios que nos separam.
Belo e um tanto metafórico o teu poema Jaime. Parabéns!
Abraços,
Furtado
Belíssimo poema! Os rios podem separar, mas não conseguem apagar. As estrelas sempre encurtam a distância de quem mesmo longe nunca deixa de estar perto.
ResponderEliminarBeijinhos
Amigo , vim agradecer pela visita e por está seguindo o blog que indiquei, da Biblioteca Madre Ódila, da escola que trabalho, EREM DR MOTA SILVEIRA. Agradeço de coração, sua participação. Como é um espaço educativo ter pessoas que valoriza o conhecimento, é importante. Receba um grande abraço de todos que fazem a escola.
ResponderEliminarObrigada! Tenha uma noite de paz.
Em Tempo - Venho agradecer seus cumprimentos pelo meu aniversário. Minha gratidão! Laerte.
ResponderEliminarTão lindo que saio daqui com os olhos marejados de poesia.
ResponderEliminarParabéns poeta.
Beijos
O poema está belíssimo.
ResponderEliminarAdorei!
Beijinhos
Como sempre, um poema que se lê mais do que uma vez...
ResponderEliminarBeijinho e bom resto de mês
Caro Poeta, seus poemas sempre magníficos, e as analogias ótimas.
ResponderEliminarbeijinhos, Léah
Mais um trabalho sensacional, Jaime... do qual... prometo que não me irei separar, de algumas palavrinhas suas, qualquer dia, por lá em evidência, no meu canto...
ResponderEliminarMais uma belíssima inspiração! Parabéns!
Beijinho! Continuação de uma excelente e inspirada semana...
Ana
Lindo, Jaime!
ResponderEliminarGosto sempre
beijinho
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ResponderEliminarCaros amigos, obrigado pelos vossos comentários. Voltem sempre.
Entretanto, acabei de publicar um novo poema. Espero que gostem.
Continuação de boa semana para todos.
E boas férias, se for o caso.
Saudações poéticas.
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O amor supera tudo,até os rios que separam.
ResponderEliminarLindo Jaime!
Abraços.
Carmen Lúcia.