Quanto
vento
pusemos
nas velas solares
desse
espaço sem fim,
que
nos incitava
a
inflamar o denso brilho da escolha,
onde
nos abraçávamos em nuvens azuis
na
origem de onde tudo proviria.
Quantas
mãos
pousámos
nesse tempo,
sempre
célere a enrugar páginas
nos
livros da pele
a
cada ano sempre moço,
para
ficarmos abraçados como estátuas
a
escaldar-nos com a carne de uma esfinge.
Quanto
tempo
a
dissolver o insolúvel,
para
agora sobrevivermos nulos
e a
bebermos de um copo
que
nem sequer está meio cheio de água.
© Jaime Portela, Fevereiro de 2019
Uma inquietude poética que gostei de ler! Bj
ResponderEliminarMuito bom. Parabéns pelo excelente poema!
ResponderEliminarBeijos e um excelente dia!
O tempo....que deixa de ser azul...
ResponderEliminarBrilhante como sempre...
Beijos e abraços
Marta
Ora Jaime... enche o copo mas de vinho!😊
ResponderEliminarConstrói moinhos que aproveitem o vento...
Constrói relógios que apenas guardem as memórias...
E usa as mãos para fazeres o que sempre tens feito... mostrar-nos estas tuas pérolas da escrita.
Beijinhos e bom resto de semana
(^^)
Com esse vento, com essas mãos, com esse tempo, se vai navegando na vida e colhendo os seus frutos, que sempre os há. Uma boa colheita!
ResponderEliminarAbraço.
Boa quinta-feira.
Bom dia de paz, Jaime!
ResponderEliminarHá coisas que não saem como planejamos, mas lutemos por resgatar bons ventos.
Tenha um excelente dia!
Abraços fraternos de paz e bem
😘🤩🙏
Jaime, um belíssimo poema que retrata de forma perfeita, não as dores de parto longínquas, o desvario das aventuras do fulgor do tempo médio, mas sim as dores das artroses.
ResponderEliminarAbraço.
Se é insolúvel, resiste ao tempo...
ResponderEliminarA nulidade pode ser relativa...
Nulos, mas juntos, é algo de suprema importância.
Versos e estrofes muito especiais.
Quando for crescida, quero poetizar como tu.
Abraço estimado Amigo.
~~~
Sublime amigo Jaime Portela.
ResponderEliminarAbraço
😉
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
O tempo passa e ficam as marcas dento da alma… Gostei, Jaime.
ResponderEliminarUm beijo.
Olá Jaime!
ResponderEliminarMuito interessante esse poema, gostei muito.
Beijinho.
Luisa
Quantas dúvidas se levantam!
ResponderEliminarBrilhante poema *-*
Continuação de boa semana*
Mais um belo texto, poeta!
ResponderEliminarO senhor, quando está inspirado é insuperável, e quando não está inspirado, ainda assim fica acima da média!
Muito bom!
OI JAIME!
ResponderEliminarO TEMPO É IMPLACÁVEL MAS, PARA OS POETAS, UM GRANDE ALIADO, INSPIRA.
BELEZA PURA, AMIGO.
ABRÇS
https://zilanicelia.blogspot.com/
Uma bela homenagem a quem deu novos mundos ao Mundo.
ResponderEliminarAquele abraço, bfds
Bom dia Jaime. Obrigada por nos oferecer mais um interessante poema:))
ResponderEliminarHoje:- És a bebida que sorvo em mar deserto.
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
ResponderEliminarUm tempo perdido? Talvez não. Mesmo que nem tudo tenha sido ganho o resultado, no fim, terá sido a réstia de esperança que noto nesse copo nem "meio cheio de água".
Abraço.
Olinda
Excelente poema meu amigo, aproveito para desejar um bom fim-de-semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Tudo a seu tempo numa bela escrita poética Jaime
ResponderEliminarFicou belíssimo o teu poema
Um abraço e bom final de semana
Sim, o tempo passa levando algumas coisas preciosas, mas é sábio, deixa-nos, talvez, o que não tivemos no início.
ResponderEliminarBelo poema, Jaime, apesar de inquietante, como não!
Beijo, um ótimo fim de semana!
Nostalgia y realidad tienden un puente: lo importante es poder recordar y tener un presente. Me gustó este poema. Un abrazo. Feliz fin de semana.
ResponderEliminarnada resiste à passagem do tempo
ResponderEliminarmas enquanto o copo estiver meio cheio há que beber
até a última gota!
gosto muito do poema, caro Jaime Portela
abraço
Sublime poema, Jaime!
ResponderEliminarO tempo, esse responsável por renovar a face da terra e colocar-nos todos em igualdade, cedo ou tarde. Por fim nos conduz a eterna morada e nos tornamos lembranças e saudades, até que após algumas gerações já quase não se lembrarão de nós .
Vamos brindar o nosso tempo presente, vamos tomar o vinho em doses menores e celebrar a nossa vida, hoje.
Um forte abraço e ótimo um de semana.
Maturidade na vida = expertise poética. Qualidade em transpor para o papel, reais e sinceros sentimento.
ResponderEliminarAbraços,
Meio cheio duas dicas:
ResponderEliminarVazio na muita sede
Ou cheio, pleno de fitas,
Sempre que o Amor não chegue.
Abraço
SOL
ResponderEliminarO tempo sempre presente em nossas vidas...
mas se ele está presente ainda há esperança,
vamos encher esse copo e aproveitar o tempo que resta.
Bom fim de semana, meu caro.
Proseando num dia
Amigo, que sensibilidade a tua que logra perceber esses momentos e chegar à conclusão de que não foi tarefa fácil para premio tão exiguo.
ResponderEliminarGosto.
Um grande abraço
Pois é, amigo Jaime, o vento soprou a favor do poeta dando-lhe inspiração para a criação deste belo poema, que tem versos como estes:
ResponderEliminar"Quanto tempo
a dissolver o insolúvel,
para agora sobrevivermos nulos"
Parabéns, Jaime!
Um ótimo domingo.
Grande abraço.
Pedro
Boa tarde Jaime,
ResponderEliminarUm poema magnífico!
O amor por vezes confunde-nos.
Beijinhos e bom domingo.
Ailime
Não se pode perder a esperança.
ResponderEliminarUm copo meio cheio de água é melhor do que vazio...
Para além de que, por vezes, verificando com atenção, concluímos que, afinal, o copo não está tão pouco cheio como parecia à primeira vista.
Muito bom! Gostei.
RE: Enquanto a mesa estiver posta... podes aproveitar, meu amigo. Mas deixa-me que te diga, no dia 1/3... acabou-se!!! 😃
Bom final de Domingo e boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Belíssimo! Gostei muito de ler.
ResponderEliminarVotos de uma excelente semana.
Oi JaIME! Amigo , o tempo é o parceiro fiel que nunca nos deixa… Ele vai nos levando e nos trazendo das diversas aventuras da vida. Com prazer leio seu mais novo e belo texto, caro poeta. Um grande abraço, e feliz semana.
ResponderEliminarNo amor não cabem metades. Belo poema!
ResponderEliminarPassando para desejar uma frutífera semana de trabalho e poesia.
ResponderEliminarAbraços.
Magnífico poema.
ResponderEliminarÉ função do tempo esvaziar o copo, mas ainda ficam as lembranças de um amor transformado em amizade e talvez em calmaria, mas ainda há meio copo.
Alguém já disse que nada é permanente, tudo se transforma!
beijinhos, Léah
Porque a vida só sabe bem se for cheia..... De amor, carinho, paixão, loucura...beijo
ResponderEliminarSaudade
O tempo... esse copo... sempre meio cheio... ou meio vazio... dependendo do estado de espírito... da fase da vida... das circunstâncias... que ora nos dá... ora nos tira... esse tudo ou nada... que faz até o pouco... ter valido a pena...
ResponderEliminarMais uma sublime inspiração... onde a profundidade e a emoção emergem em cada palavra... Gostei imenso!
Beijinho! Votos de continuação de uma excelente e inspirada semana!
Ana
Pois é Jaime! O tempo passa, mas sempre resta um pouco para permitir que o grande poeta se inspire e crie raridades como este teu poema. Parabéns!
ResponderEliminarAbraços, saúde e muita paz para ti e para os teus.
Furtado
Nada é perfeitamente inútil
ResponderEliminarAbraço poeta
Oi jaime,
ResponderEliminarGostei dessa força do vento impulsionado as
lindas palavras.
Mesmo um copo vazio as lembranças sempre perduram.
Boa entrada de mês de Março.
PAZ E BEM.
janicce.
Quanta profundidade nessas palavras, quanto mundo há nessas margens que se abrem através dos teus versos, quanta possibilidade de se estenderem ao infinito.
ResponderEliminarAbraço, caro Jaime.
A tua inspiração colhe-se a cada verso e ficamos maravilhados. E cada momento poético nos apanha desprevenidos.
ResponderEliminarBeijos.
Tantos ventos fomos soprando, que uns se transformaram em tempestade, outros em brisa leve... alguns foram vento suão, outros trouxeram chuva que regou, ou apenas pequenas gotas que ainda não fizeram transbordar o copo. Quem sabe haja ainda bons ventos para chegar.
ResponderEliminarAbraços, amigo Jaime.
Deram-nos quase tudo e tiraram-nos quase tudo. Bela jogada estúpida...Mas o planeta tem os dias contados, ao que chegamos? Inacreditável! Voltaremos ao primitivo? Não haverá nem para uns, nem para outros!
ResponderEliminarBeijo, amigo JP.
"Quanto tempo
ResponderEliminara dissolver o insolúvel,
para agora sobrevivermos nulos"
Poema belíssimo! E mais não necessito de dizer.
Beijo, querido amigo.