o vento empurrou-te para mimnuma réstia de sol matinalque descobriu mais pombas que pardaiscoladas ao teu corpode pássaros da chuva miudinhaafoguei-te na orgiade bulícios de luzes solarengas engolistegolfadas de murmúriosde gestos apressados abandonadano turbilhão de claridades inquietasdespenteei-te com voos rasos de ventosdesenroupados de sombrasabracei-te na passadeira vermelhacom a grandeza de um rio sem margensguardei-te na memória futurapara que de mim estejam perto impressasas pombasos pássarose a chuva miudinhafixadas no cobre do teu corpo de vénus
Tão belo este Rio.
ResponderEliminarCaudal cheio de belas promessas...rumo a uma foz,onde as pombas e os pássaros são memória.
Abraço e longa vida para o Rio sem margens.
Amei este rio sem margens e naveguei... Um abraço com carinho
ResponderEliminarUm rio sem margens, a margear a vida de poesia e cor!
ResponderEliminarBeijinhs.