o vento empurrou-te para mimnuma réstia de sol matinalque descobriu mais pombas que pardaiscoladas ao teu corpode pássaros da chuva miudinhaafoguei-te na orgiade bulícios de luzes solarengas engolistegolfadas de murmúriosde gestos apressados abandonadano turbilhão de claridades inquietasdespenteei-te com voos rasos de ventosdesenroupados de sombrasabracei-te na passadeira vermelhacom a grandeza de um rio sem margensguardei-te na memória futurapara que de mim estejam perto impressasas pombasos pássarose a chuva miudinhafixadas no cobre do teu corpo de vénus
Translater
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Rio sem margens [001]
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3 comentários:
Tão belo este Rio.
Caudal cheio de belas promessas...rumo a uma foz,onde as pombas e os pássaros são memória.
Abraço e longa vida para o Rio sem margens.
Amei este rio sem margens e naveguei... Um abraço com carinho
Um rio sem margens, a margear a vida de poesia e cor!
Beijinhs.
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