Nada ser, meditando, é soberania.
Nada pretender, desejando, é um cúmulo.
Possuímos o que renunciamos,
mas só no tempo que o preservarmos pensado.
Criar pode ser tudo
se não for substituído pela ação.
Mas inventar a roda e a mentira
são criações
desiguais nos propósitos.
© Jaime Portela, Janeiro de 2025