Quando as nossas mãos,de nós espantadas,se encontraram cegas de desejona sôfrega luz do fundo do túnel,com a premência frescade um equinócio de Inverno calculado risonho,nessa apressada veredade pássaros felizes que sabem para onde vão,a agitação da mistura,de mansas águas em pátria fértil semeadas,tornou-se foz de um mar à nossa espera.As águas-furtadasonde guardávamos clamores e burburinhos,rostos e ansiedadesque espreitavam correntes de feição,foram então viradas do avessoe eternizaram o momentona arca imensa de vinte e um quilates,desatando o nó górdio (brandas algemas, afinal)da nossa terna felicidade.
Translater
sábado, 20 de junho de 2015
Arca de vinte e um quilates [025]
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2 comentários:
Lindo...
E que se alcance sempre uma luz no fundo do túnel!
Beijinhos.
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