Por que morrem os fadistas de Lisboa
De saudade ao cantar na Madragoa?
Por que chora a guitarra de Alfama
A trinar a triste sina que derrama?
Por que rodam as moçoilas de Viana
A sorrir ao dançar a chula safardana?
Por que tocam tão bem as concertinas
Com tantas malgas de verde e sardinhas?
A alegria e a tristeza são heranças
Do sangue, da paisagem e do clima
Ou são contas herdadas de outras danças
Que, espontâneas, vêm ao de cima?
© Jaime Portela, Agosto de 2025
15 comentários:
Bom dia, amigo Jaime!!
Que maravilha de poema, aqui ainda é bem cedo,
mas venho e encontro uma lindeza destas!
Na verdade, uma linha tênue separa a alegria da tristeza,
tão próximas, muitas vezes um gesto, uma palavra destemperada nos tira a alegria do momento. Ou vice-versa, uma palavrinha nos põe no prumo, novamente.
Aplausos daqui, amigo poeta!
Uma feliz semana, paz e alegria.
Beijo.
Olá, amigo Jaime,
Mais um excelente poema aqui partilha.
De facto, a linha entre a tristeza e a alegria é muito ténue.
Há momentos que exaltamos de alegria. É há outros, que choramos de tristeza.
É a vida e as suas vicissitudes.
Excelente poema. Gostei muito.
Abraço amigo e boa semana.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
É a índole deste povo, ora triste, ora alegre. Somos assim.
Boa semana.
Um abraço.
Bela e incrível poesia!
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Olá caro Jaime.
Um belo e comovente poema.
Pergunta que sempre paira na mente.
Gostei muito do seu poema, amigo poeta.
Boa semana pra você.
Beijo.
Uma poesia que retrata tão bem a diferença entre a tristeza e a alegria..
Tudo em versos, um relato profundo e completo...
Parabéns Jaime, pela grande obra!!
Maravilhosa semana!
Es un profundo poema. Me gusto mucho. Te mando un beso.
E o trinar das guitarras de Coimbra?
Abraço, boa semana
We are multifaceted beings who can feel happiness and sadness when things go wrong.
(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
Ora cantamos, ora choramos...mas vivemos ao minuto....
Beijos e abraços
Marta
Acho o fado português um gênero musical bem complexo. É choroso, doido, lamentoso. Pode-se ir à alegria ao se cantar um fado? Taí uma pergunta que eu não saberia responder, pois todos os fados que ouvi eram todos bem tristes. E teu poema para mim é como se fosse um fado..
Ola Jaime,
Meu avó ouvia muitos fados de Amália Rodrigues,
lembro de um bem triste.
Seu poema lembrou-me a infância e todas as coisas boas de Portugal: comida, bebida, musica e claro do meu querido avo.
beijos
Boa tarde amigo Jaime,
Que poema tão belo e verdadeiro!
O nosso povo é assim. Consegue rir, cantar e dançar, contra ventos e marés, mantendo vivas as memórias e tradições do nosso querido Portugal!
Beijinhos e continuação de uma boa semana.
Emília
Poesia é uma vez que se ouve até de longe. Abraço
Parabéns, belo poema!
Para tantas perguntas só me ocorre uma resposta: - Raízes!
Devemos ter orgulho nelas e dá-las a conhecer.
Abraço.
https://rabiscosdestorias.blogspot.com
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